Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Política ambiental do governo não mudará por eleição nos EUA, diz Mourão

Placeholder - loading - Vice-presidente Hamilton Mourão 17/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Vice-presidente Hamilton Mourão 17/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente da República e coordenador do Conselho da Amazônia, Hamilton Mourão, afirmou nesta terça-feira que a política ambiental do governo vai continuar a mesma, independentemente de quem vencer a eleição presidencial dos Estados Unidos.

Há a expectativa de que uma vitória do candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, aumente a pressão sobre o Brasil por uma maior preservação ambiental. Biden colocou as mudanças climáticas, o combate às emissões de carbono e a defesa da energia limpa no centro de seu plano de governo, em um movimento que foi capaz de atrair os mais jovens e um espectro de eleitores mais à esquerda nos EUA.

O presidente Jair Bolsonaro tem defendido abertamente a reeleição do republicano Donald Trump.

'A nossa resposta é muito clara. Estamos fazendo a nossa parte, estamos fazendo o nosso trabalho, tenho a maior tranquilidade e lembro sempre que a nossa relação é de Estado para Estado, independentemente do governo, havendo simpatias ou não', disse Mourão, em entrevista coletiva sobre as atividades do Conselho da Amazônia.

O vice-presidente chegou a ironizar análises que têm apontado que, em caso de vitória de Biden, haveria uma grande pressão norte-americana sobre a questão da Amazônia.

'Quanto à questão da mudança de governo nos Estados Unidos, eu tenho visto as análises e parece que, se Joe Biden for eleito presidente, a partir da segunda quinzena de janeiro o 18º Corpo Aeroterrestre americano vai baixar aqui, entrar Amazônia adentro e vai mudar tudo o que está acontecendo lá. Não é assim que vai ocorrer', disse.

O vice-presidente reconheceu que haverá 'algumas mudanças de posição' caso Trump seja derrotado, mas assegurou que a postura do Brasil independe do governo dos EUA. 'Em relação se é Biden ou Trump, nós temos de fazer o certo porque esse é o nosso dever como governo do Brasil, senão vira bagunça'.

RESULTADO MELHOR

Coordenador desde o início do ano de ações para a Amazônia, Mourão admitiu que gostaria de apresentar um 'resultado melhor' na preservação do bioma. Houve aumento nos registros recentes de queimadas e desmatamento, segundo dados oficiais. 'Não logramos até o momento, mas vamos persistir', afirmou.

O vice-presidente destacou ter uma 'visão clara' de que as operações na Amazônia têm de prosseguir até o final do governo Bolsonaro. Disse que está travando um combate contra o desmatamento desde maio e acredita que vai se chegar ao final do ano com uma 'ligeira melhora'.

Mourão, entretanto, não quis fixar qualquer tipo de meta de redução de ações ilegais na região. Segundo ele, a partir da próxima semana haverá reuniões com diferentes ministérios a fim de se fechar um 'contrato de objetivo', uma espécie de metas a serem fixadas.

Ele afirmou ainda que o governo deve focar sua atenção quanto à regularização fundiária em duas áreas prioritárias que ficam em Rondônia e no sul do Pará, mas essa decisão está sendo ultimada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O vice-presidente disse que municípios com alto índice de desmatamento serão os últimos a passarem pela regularização fundiária.

Ao rebater críticas, o vice-presidente disse ainda que a viagem em que ele e ministros do governo vão levar representantes diplomáticos de outros países à Amazônia entre quarta e sexta-feira não é 'para inglês ver'.

De acordo com Mourão, será mostrado aquilo que não está bom e exemplificou que vai ser apresentado um aspecto 'consolidado' da Amazônia em torno de Manaus e outra parte mais profunda da região.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

19 H
  1. Home
  2. noticias
  3. politica ambiental do governo …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.