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Poluição do ar mata mais pessoas do que o tabaco, dizem cientistas

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Por Amber Milne

LONDRES (Thomson Reuters Foundation) - A poluição do ar está matando mais pessoas anualmente do que o tabaco, segundo uma pesquisa publicada nesta terça-feira que pediu ações urgentes para acabar com a queima de combustíveis fósseis.

Pesquisadores da Alemanha e do Chipre estimaram que a poluição do ar causou 8,8 milhões de mortes em 2015 -- quase o dobro das 4,5 milhões estimadas anteriormente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o tabaco mata cerca de 7 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente.

Os pesquisadores descobriram que na Europa --foco principal da pesquisa da Sociedade Europeia de Cardiologia-- a poluição do ar provocou estimadas 790 mil mortes, entre 40 e 80 por cento delas por doenças cardiovasculares, como infartos e derrames.

'Como a maior parte da matéria particulada e outros poluentes do ar na Europa vêm da queima de combustíveis fósseis, precisamos migrar para outras fontes de geração de energia urgentemente', disse o professor e coautor Jos Lelieveld, do Instituto de Química Max-Plank de Mainz e do Instituto Nicosia de Chipre.

'Quando usamos energia limpa e renovável, não estamos só cumprindo o Acordo de Paris para mitigar os efeitos da mudança climática, também poderíamos diminuir as taxas de mortalidade ligadas à poluição do ar na Europa em até 55 por cento'.

O estudo, publicado no periódico científico European Heart Journal, se concentrou no ozônio e nas menores partículas poluentes, conhecidas como PM2,5, que são especialmente danosas à saúde, já que conseguem penetrar os pulmões e podem até chegar à corrente sanguínea.

Os pesquisadores disseram que novos dados indicam que o impacto negativo das PM2,5 à saúde --a principal causa de doenças respiratórias e cardiovasculares-- é muito pior do que se pensava antes.

Eles pediram uma redução do limite máximo de PM2,5 na União Europeia, que atualmente é de 25 microgramas por metro cúbico, 2,5 vezes maior do que a diretriz da OMS.

'Na Europa o valor permitido máximo... é alto demais', disseram Lelieveld e o professor e coautor Thomas Munzel, do Departamento de Cardiologia do Centro Médico da Universidade de Mainz, na Alemanha, em um comunicado conjunto.

'O fumo é evitável, mas a poluição do ar não é'.

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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