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Por que Cher sempre foi uma mulher à frente de seu tempo?

Veja como a estrela quebrou barreiras na moda, na música e na representatividade feminina

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Hoje, a Deusa do Pop completa 78 anos. É com segurança que se afirma que Cher é atemporal e pioneira em inúmeras frentes. Sua ousadia, independência, talento e força de vontade a tornaram um ícone cultural que desafiou normas e inspirou gerações.

Seja na moda, na música ou como um símbolo feminino, Cher sempre se manteve fiel a si mesma, defendendo seus valores e lutando por um mundo mais justo e igualitário. Sua influência duradoura e seu legado inspirador colocam-na como uma das figuras mais importantes da cultura popular do século XX e XXI.

Na Moda

Atualmente, é comum ver celebridades vestindo-se com decotes, transparências, fendas e roupas justas em tapetes vermelhos. Porém, nem sempre foi assim. Cher tem um papel essencial como uma das precursoras da auto expressão. A cantora sempre foi ousada e inovadora em suas escolhas de figurino, utilizando a moda como ferramenta para expressar sua individualidade e desafiar as expectativas da sociedade. Seus looks extravagantes e andróginos, muitas vezes criados por designers renomados como Bob Mackie e Thierry Mugler, tornaram-se marcas registradas de seu estilo único e inconfundível.

Cher não se intimidava em usar roupas consideradas "provocativas" para a época, como calças transparentes e minissaias, desafiando os padrões de decência e abrindo caminho para outras mulheres se expressarem livremente através da moda. No entanto, a artista já chegou a sofrer boicotes pela maneira como se vestia.

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Na cerimônia do Oscar de 1986, a atriz e cantora decidiu se destacar da multidão. Sua aparição causou alvoroço ao ostentar um visual ousado e inusitado para a ocasião: um vestido que revelava sua barriga e um adorno de cabeça peculiar.

A escolha de Cher não foi por acaso. Naquele ano, ela não havia sido indicada por sua performance em "Marcas do Destino", supostamente porque a Academia a considerava "pouco séria" devido ao seu estilo extravagante. Em resposta a essa crítica, Cher decidiu usar a moda como forma de expressão e rebelião, demonstrando que a fantasia e a criatividade sempre terão lugar, mesmo em ambientes considerados tradicionais.

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Cher na cerimônia do Oscar de 1986

“Mom, I am a Rich Man”

Cher sempre se manteve independente e autônoma ao longo de sua carreira, recusando-se a se submeter às expectativas da indústria do entretenimento em relação às mulheres. Ela gerenciou sua própria carreira, tomou suas próprias decisões e se recusou a ser definida por seus relacionamentos ou pela opinião pública.

Mesmo enfrentando críticas e sexismo ao longo de sua carreira, Cher sempre se mostrou forte e resiliente. Em uma entrevista à Jane Pauley feita em 1996, a cantora demonstra a sua mentalidade ao entregar respostas absolutamente assertivas, confiantes e bem humoradas.

Ao comparar homens à sobremesa, a estrela disse que eles não são necessários em sua vida. Ou seja, apesar de amar homens e considerá-los muito legais, ela não precisava deles para viver. Foi então que a artista disse uma de suas falas mais famosas:

“Minha mãe me disse: ‘Querida, um dia você devia se aquietar e casar com um homem rico’, e eu disse ‘Mãe, eu sou um homem rico’”, concluiu, arrancando risadas da entrevistadora.

De fato, a artista estava certa; à época, seus discos, filmes e investimentos no mercado de ações renderam milhões de dólares. Ela conta que esse pensamento fazia com que ela mantivesse boas relações amorosas, uma vez que sabia que era uma escolha estar com seus parceiros e não uma necessidade.

Coragem de pensar diferente

A postura independente de Cher se destaca ainda mais quando se considera o contexto social da época, pouco propício ao empoderamento feminino. A artista, no entanto, não se intimidava em contrariar as expectativas, mesmo que isso, como ela própria revelou em entrevista, incomodasse alguns homens.

“Homens mais velhos ficam apenas muito nervosos a respeito do que é que eu vou dizer, ou se eu vou amarrar eles quando estivermos no quarto”, relatou Cher.

A artista expressa na mesma ocasião que os homens seriam "extremamente vulneráveis", o que vai contra o pensamento comum e, nos anos 90, era ainda mais chocante. Por isso, ela dizia se sentir mal por eles, em algumas situações, por não poderem transitar com facilidade entre lados sensíveis e duros. Ela disse: "Ora, eu consigo usar tanto calças quanto vestidos".

Confira a entrevista na íntegra, dividida em duas partes:

Ademais, Cher é uma defensora ferrenha da igualdade de gênero e dos direitos LGBTQ+, usando sua plataforma para falar contra a discriminação e promover a justiça social. A estrela despontou como uma das primeiras a dar vida a uma personagem lésbica em um filme que não perpetuava estereótipos negativos dessa sexualidade. Sua performance em "Silkwood", lançado em 1983, representou um marco na representatividade LGBTQ+ na indústria cinematográfica.

Na Música

Cher destacou-se em diversos gêneros musicais ao longo de sua carreira, desde o pop e o rock até o disco e o country. Sua voz poderosa e expressiva a permitiu explorar diferentes estilos e se conectar com públicos diversos.

Com mais de 100 milhões de discos vendidos em todo o mundo, Cher é uma das artistas musicais mais vendidas de todos os tempos. Seus sucessos, como "If I Could Turn Back Time", "Believe" e "The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss)", tornaram-se clássicos atemporais que continuam a ser apreciados por gerações de fãs.

A artista recebeu diversos prêmios de prestígio ao longo de sua carreira, incluindo um Oscar, um Grammy, um Emmy, três Globos de Ouro e o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes. Esses reconhecimentos consolidam seu status como uma das artistas mais talentosas e influentes de todos os tempos.

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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