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Portugal sem António Costa: legado econômico de ex-premiê deve perdurar

Placeholder - loading - António Costa durante encontro da União Europeia em Granada, na Espanha 06/10/2023 REUTERS/Juan Medina
António Costa durante encontro da União Europeia em Granada, na Espanha 06/10/2023 REUTERS/Juan Medina
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Por Andrei Khalip

LISBOA (Reuters) - A renúncia de António Costa do cargo de primeiro-ministro de Portugal na terça-feira em meio a uma investigação de corrupção trouxe um fim ignominioso para seus oito anos de governo, durante os quais ele tornou Portugal, antes visto como patinho feio da Europa, querido pelos investidores e pelos pares da União Europeia, sendo visto como um paraíso de estabilidade fiscal.

Os esforços dele para atrair investimentos para Portugal após sua quase falência e resgate em 2011 podem ter desempenhado um papel importante em sua queda, com a investigação se concentrando em supostas ilegalidades na condução pelo governo de projetos auspiciosos de vários bilhões de euros para extrair lítio e produzir hidrogênio.

Costa, de 62 anos, nega ter cometido qualquer irregularidade.

Alguns desses projetos e planos governamentais de longo prazo que envolvem o uso de recursos da UE podem estar comprometidos, mas a maior parte do legado econômico de Costa provavelmente perdurará, segundo analistas.

Carsten Brzeski, chefe global de macro do ING, espera pouco impacto da crise no mercado financeiro graças à forte reputação que o país construiu nos últimos anos com suas políticas econômicas.

Embora Portugal tenha desfrutado de seu mais longo período de crescimento em décadas e reduzido a dívida pública sob a administração de Costa, o socialista teve pouca popularidade no país devido à frugalidade de seus sucessivos governos e a vários escândalos envolvendo autoridades escolhidas a dedo.

Do ponto de vista político, muitos analistas atribuem a Costa e suas impressionantes habilidades de negociação a conquista de um feito quando ele conseguiu uma aliança pós-eleitoral no Parlamento em 2015 com partidos de extrema-esquerda para tirar a centro-direita do poder.

O apoio da extrema-esquerda havia evaporado no início de seu segundo mandato em 2019, pois seus parceiros exigiram mais gastos sociais e se opuseram aos cortes de déficit pelos quais Costa e seus ministros das Finanças foram elogiados em Bruxelas.

ALCANÇANDO O IMPOSSÍVEL

Mas quando seu governo entrou em colapso no final de 2021, como consequência da rejeição do projeto de lei orçamentária pelo Parlamento, Costa novamente desafiou as probabilidades, com seu partido conquistando na eleição uma maioria absoluta na Assembleia da República.

'Ele disse que uma maioria absoluta não é sinônimo de poder absoluto. Que exemplo de liderança democrática', afirmou o chanceler alemão, Olaf Scholz, em abril sobre a reeleição de Costa.

Antes de se tornar primeiro-ministro, Costa foi prefeito de Lisboa de 2007 a 2015, aproveitando o boom do turismo na época para desenvolver a capital.

Muitos políticos e analistas afirmaram que Costa se tornou arrogante em seu terceiro mandato, o que se refletiu em sua decisão de manter o ministro da Infraestrutura, João Galamba, apesar da pressão do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e da opinião pública para demiti-lo devido às controvérsias em torno da companhia aérea estatal TAP em janeiro de 2023.

Mas Costa obteve vários sucessos, incluindo o ritmo de crescimento mais rápido em 35 anos em 2022 e um superávit orçamentário projetado para este ano e o próximo.

Costa pode estar saindo sob uma nuvem, mas, em última análise, ele pode ser lembrado por recuperar uma economia moribunda, disse Brzeski, do ING.

'Isso encerra um governo que claramente levou a economia a alguns anos dourados e administrou a transição da austeridade para o crescimento', afirmou Brzeski.

(Reportagem adicional de Jesus Aguado)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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