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Prefeito de SP sanciona lei sobre frota de ônibus e impede renovação com veículos a diesel

Placeholder - loading - Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, discursa para simpatizantes na capital paulista 07/10/2024 REUTERS/Felipe Iruata
Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, discursa para simpatizantes na capital paulista 07/10/2024 REUTERS/Felipe Iruata
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SÃO PAULO (Reuters) - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sancionou projeto de lei sobre redução de poluição emitida por ônibus coletivos municipais, mas vetou artigo que permitia que 50% da frota fosse renovada com modelos a diesel.

A lei, de autoria do ex-vereador Milton Leite (União Brasil), foi sancionada por Nunes determinando que as viações municipais, quando da compra de veículos para suas frotas, terão que adquirir modelos 'compostos, obrigatoriamente, por unidades novas, dotadas de propulsores e/ou combustíveis de menor impacto poluidor do que os veículos convencionais substituídos'.

A medida serve para, segundo o texto sancionado da lei 18.225, de 15 de janeiro deste ano, 'garantir reduções graduais e significativas na emissão de poluentes, culminando com a redução, no ano de 2038, de 100% das emissões totais de dióxido de carbono de origem fóssil, relativamente às emissões totais das frotas, no ano base de 2016, para os veículos de cada um dos respectivos sistemas'.

Ainda segundo a lei aprovada, até o ano de 2038, deverá haver uma redução mínima de 95% tanto de material particulado como de óxidos de nitrogênio (NOx), em relação ao total de emissões totais das frotas de ônibus municipais em 2016, 'para os veículos de cada um dos respectivos sistemas'.

Com isso, a prefeitura de São Paulo determina uma substituição gradual dos modelos a diesel por veículos com menores emissões de poluentes, como elétricos ou a hidrogênio.

Segundo a justificativa de veto de Nunes, o texto original resultaria em 'prejuízo, ao permitir o ingresso de metade da frota de veículos com propulsores abastecidos com combustíveis fósseis, inclusive o diesel, resultando em prejuízos significativos à saúde da população e, em consequência, ao erário público, devido à pressão significativa e evitável sob o Sistema Único de Saúde municipal'.

O texto inicial de Leite foi criticado por fabricantes de veículos elétricos em dezembro. Na ocasião, a intenção do então vereador, que não se candidatou à reeleição na eleição do ano passado, era adiar de 2038 para 2054 o prazo para que toda a frota de mais de 10 mil ônibus a combustão da cidade fosse trocada por modelos de baixa emissão de poluentes.

Na ocasião, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) afirmou que a indústria de ônibus elétricos no Brasil tem atualmente uma capacidade de produção de até 10 mil veículos por ano.

Com a sanção, a concessionária de energia elétrica que atua em São Paulo, Enel, e a concessionária de distribuição de gás, Comgás, terão até 90 dias para aprovar projetos das empresas de ônibus coletivos da cidade relativos à oferta de estações de recarga de baterias e abastecimento de gás.

O texto, porém, não estipula prazo para que a oferta dessas infrestruturas seja concluída.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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