Premiê da Índia deposita voto à medida que eleição no país chega na metade
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Por Sumit Khanna e Tora Agarwala
AHMEDABAD/GUWAHATI, Índia (Reuters) - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, depositou seu voto para a eleição geral do país nesta terça-feira, à medida que o pleito chega a sua terceira fase, quando serão decididos os representantes em seu Estado natal, Gujarat, e em outras 10 regiões.
O país mais populoso do mundo começou a votar em 19 de abril em uma eleição de sete fases, na qual quase um bilhão de pessoas estão aptas a participar, com a contagem das cédulas prevista para 4 de junho.
Modi busca um raro terceiro mandato consecutivo em uma votação que coloca seu Partido Bharatiya Janata (PBJ) contra uma aliança de mais de duas dúzias de partidos de oposição. As pesquisas sugerem que ele obterá uma maioria confortável.
Modi votou no distrito eleitoral de Gandhinagar, onde seu número dois, o ministro do Interior, Amit Shah, é o candidato do PBJ.
Ele pediu aos cidadãos que participem ativamente do 'festival da democracia', cuidando da saúde, uma vez que as temperaturas do verão continuam subindo em muitas partes do país.
Modi estava cercado por centenas de apoiadores e membros do partido, dando autógrafos e conversando com crianças a caminho da seção eleitoral.
A campanha de Modi começou com a apresentação de seu histórico econômico, medidas de bem-estar, orgulho nacional e popularidade pessoal.
O PBJ depende muito da popularidade do premiê, com sua imagem adornando tudo, desde sacos de arroz distribuídos aos pobres até grandes pôsteres em cidades e vilas.
Mas alguns eleitores disseram que isso não é suficiente.
'Sim, o governo nos dá arroz de graça, mas qual é o objetivo? Veja o custo das batatas e cebolas. Nunca foi tão alto antes', disse Rina Kathar, de 50 anos, no Estado de Assam, no nordeste do país, que também votou nesta terça-feira.
Modi mudou sua estratégia de campanha após a primeira fase de votação e se concentrou mais em estimular a base hindu do partido, atacando os rivais como pró-muçulmanos, mesmo com uma pesquisa dizendo que os empregos e a inflação são as principais preocupações dos eleitores.
Escrito por Reuters
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