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Premiê do Canadá diz que deixará cargo após nomeação de novo líder do Partido Liberal

Placeholder - loading - Justin Trudeau anuncia sua intenção de renunicar à liderança do Partido Liberal 06/01/2025 REUTERS/Patrick Doyle
Justin Trudeau anuncia sua intenção de renunicar à liderança do Partido Liberal 06/01/2025 REUTERS/Patrick Doyle
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Por David Ljunggren e Ismail Shakil

OTTAWA (Reuters) - O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou nesta segunda-feira que pretende renunciar à liderança dos liberais, após nove anos no cargo, mas permanecerá no posto até que o partido escolha um substituto.

Trudeau, sob forte pressão dos parlamentares liberais para renunciar em meio a pesquisas que mostram que o partido será esmagado na próxima eleição, disse em uma coletiva de imprensa que o Parlamento estará suspenso até março.

Isso significa que Trudeau ainda será o primeiro-ministro em 20 de janeiro, quando o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, assumir o cargo. Trump ameaçou impor tarifas que prejudicariam a economia do Canadá.

'Pretendo renunciar como líder do partido, como primeiro-ministro depois que o partido selecionar seu próximo líder por meio de um processo competitivo robusto e de âmbito nacional', disse Trudeau. 'Este país merece uma escolha real na próxima eleição, e ficou claro para mim que, se eu tiver que travar batalhas internas, não poderei ser a melhor opção nessa eleição.'

Trudeau, de 53 anos, assumiu o cargo em novembro de 2015 e foi reeleito duas vezes, tornando-se um dos primeiros-ministros mais longevos do Canadá.

Mas sua popularidade começou a cair há dois anos em meio à raiva do público em relação aos preços altos e à escassez de moradias, e nunca se recuperou.

As pesquisas mostram que os liberais perderão com folga para os conservadores da oposição oficial em uma eleição que deve ser realizada até o final de outubro, independentemente de quem seja o líder.

O Parlamento deveria retornar em 27 de janeiro e os partidos de oposição prometeram derrubar o governo assim que pudessem, provavelmente no final de março. Mas se o Parlamento não retornar até 24 de março, o mais cedo que eles poderiam apresentar uma moção de desconfiança seria em algum momento de maio.

Até recentemente, Trudeau havia conseguido afastar os parlamentares liberais preocupados com o fraco desempenho nas pesquisas e com a perda de cadeiras seguras em duas eleições especiais no ano passado.

Mas os apelos para que ele se afastasse aumentaram muito desde o mês passado, quando ele tentou rebaixar a ministra das Finanças, Chrystia Freeland, uma de suas aliadas mais próximas no gabinete, depois que ela se opôs às suas propostas de mais gastos.

Em vez disso, Freeland pediu demissão e escreveu uma carta acusando Trudeau de 'artifícios políticos' em vez de se concentrar no que é melhor para o país.

Os conservadores são liderados por Pierre Poilievre, um político de carreira que ganhou destaque no início de 2022 quando apoiou os motoristas de caminhão que tomaram o centro de Ottawa como parte de um protesto contra os mandatos de vacina contra a Covid-19.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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