Premiê espanhol mantém ministros importantes, incluindo Nadia Calviño na Economia
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MADRI (Reuters) - O primeiro-ministro reeleito da Espanha, Pedro Sánchez, manteve Nadia Calviño como sua ministra da Economia, com um ministério majoritariamente igual anunciado nesta segunda-feira.
Calviño, que está liderando a corrida para obter o maior cargo no Banco Europeu de Investimentos no fim do ano, também manterá sua posição como vice-primeira-ministra, disse Sánchez em pronunciamento na televisão.
A ministra da Energia, Teresa Ribera; a ministra do Orçamento, María Jesús Montero; o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares; e a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, líder do Sumar, que é de extrema-esquerda e faz parte da coalizão de governo, também mantiveram os seus empregos.
“É uma equipe política de alto nível para um mandato político de alto nível”, disse Sánchez. “São pessoas capazes de governar, mas também de chegar a acordos.”
O premiê, que conseguiu formar uma coalizão no Parlamento para obter um novo mandato, fez praticamente todos os ministros mais importantes manterem seus cargos, um movimento incomum para um político conhecido por reestruturações.
O governo de coalizão com a plataforma de extrema-esquerda Sumar tem 152 dos 350 assentos do parlamento. Assim, acordos com partidos regionais serão necessários para aprovar leis.
O ministro da Presidência, Félix Bolaños, assumirá a pasta da Justiça para implementar uma polêmica lei de anistia que permitiu aos Socialistas obterem outro mandato.
Ana Redondo substituirá Irene Montero, do partido de extrema-esquerda Podemos, como ministra da Igualdade.
Sánchez manteve seu histórico de ter mais mulheres (12) do que homens (10) como ministros.
No total, Sánchez acrescentou nove novos rostos ao ministério de 22 pessoas.
(Reportagem de Belen Carreno e Inti Landauro)
Escrito por Reuters
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