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Premiê May pede adiamento de 3 meses para o Brexit; UE resiste

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Por Elizabeth Piper e Kylie MacLellan e William James

LONDRES (Reuters) - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, pediu nesta quarta-feira três meses de adiamento para a desfiliação britânica da União Europeia para ter tempo de conseguir a aprovação de seu acordo de separação no Parlamento após duas derrotas, mas o pedido enfrentou resistência imediata da Comissão Europeia.

May disse que o Reino Unido continua comprometido a deixar a UE 'de forma ordeira' e que deseja adiar o Brexit para 30 de junho, ante prazo original de 29 de março.

Mas um documento da Comissão Europeia visto pela Reuters disse que o adiamento deveria ou ser várias semanas mais curto, para não coincidir com as eleições europeias de maio, ou se estender ao menos até o final do ano, o que obrigaria o Reino Unido a participar das eleições.

A libra esterlina sofreu uma queda acentuada depois que May pediu a prorrogação.

Quase três anos depois de o Reino Unido votar a favor da separação da UE e nove dias antes do prazo formal de saída, os políticos britânicos ainda estão discutindo como, quando e até mesmo se a quinta maior economia do mundo deveria se separar do bloco ao qual se uniu em 1973.

Quando May estabeleceu 29 de março como data de saída dois anos atrás, ao acionar formalmente o Artigo 50 do tratado da UE, declarou que 'não haveria recuo', mas a recusa do Parlamento a ratificar o acordo de desfiliação que ela acertou com a UE mergulhou seu governo em uma crise.

Agora a premiê escreveu ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pedindo um adiamento.

'Como primeira-ministra, não estou preparada para adiar o Brexit para depois de 30 de junho', disse May durante uma sessão tumultuada no Legislativo.

'Assim sendo, na manhã de hoje escrevi ao presidente Tusk, o presidente do Conselho Europeu, informando-o de que o Reino Unido busca uma prorrogação do período do Artigo 50 até 30 de junho'.

Ela disse que pretende pedir ao Parlamento que vote uma terceira vez seu acordo de saída.

May não informou quando a votação acontecerá, mas disse que adiar o Brexit não descarta a possibilidade de Londres sair sem um acordo.

O opositor Partido Trabalhista disse que, ao optar por um adiamento curto, May está forçando os parlamentares britânicos a decidirem entre aceitar um pacto que já rejeitaram ou sair sem nenhum.

Membros pró-Brexit do Partido Conservador, de May, se opõem a um atraso maior porque temem que isso possa significar que o Brexit nunca acontecerá.

A UE disse que qualquer prorrogação deveria ser até 23 de maio, data das eleições para o Parlamento Europeu, ou então pelo menos até o final do ano, o que exigiria que o Reino Unido participasse das eleições. May disse que não é do interesse do Reino Unido participar das eleições europeias.

'Qualquer extensão oferecida ao Reino Unido deve durar até 23 de maio de 2019 ou ser significativamente mais longa e demandar eleições europeias', disse o documento da UE.

'Essa é a única forma de proteger o funcionamento das instituições da UE e a sua capacidade de tomar decisões.'

(Reportagem adicional de Kate Holton e Alistair Smout, em Londres, e Alastair MacDonald, em Bruxelas)

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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