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Dorival Jr. é demitido da seleção brasileira após goleada sofrida contra Argentina

Placeholder - loading - Técnico Dorival Jr.  25/03/2025 REUTERS/Rodrigo Valle/File Photo
Técnico Dorival Jr. 25/03/2025 REUTERS/Rodrigo Valle/File Photo
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Por Rodrigo Viga Gaier e Fernando Kallas

RIO DE JANEIRO (Reuters) -O técnico Dorival Jr. foi demitido nesta sexta-feira do cargo de técnico da seleção brasileira, anunciou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, após a derrota nesta semana por 4 x 1 para a Argentina, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.

O técnico, de 62 anos, fora nomeado para o cargo em janeiro de 2024, depois que a equipe passou um ano sob o comando de dois técnicos interinos, enquanto a CBF esperava conseguir tirar o italiano Carlo Ancelotti do Real Madrid -- o que não aconteceu.

'A partir de agora vamos buscar um substituto para dar continuidade para a seleção brasileira. Oportunamente vamos informar a vocês quem será o substituto', disse Ednaldo em pronunciamento à imprensa na sede da CBF.

Dorival deixa a seleção na quarta posição das eliminatórias para a Copa do Mundo com 21 pontos em 14 jogos, a 10 pontos da líder Argentina, após a derrota humilhante em Buenos Aires.

Os seis primeiros colocados garantem vaga no Mundial, enquanto o sétimo terá de passar por uma repescagem. A Colômbia, atual sexta colocada, soma 20 pontos, enquanto a Venezuela, que é a sétima, tem 15. Faltam quatro rodadas para o fim do torneio.

Dorival assumiu a seleção após seu sucesso com o Flamengo em 2022, quando conquistou a Copa Libertadores e a Copa do Brasil, troféu que levantou novamente no ano seguinte com o São Paulo.

No entanto, ele nunca conseguiu se firmar à frente do Brasil e jamais conquistou a confiança dos torcedores, com apenas sete vitórias em 16 jogos no comando do time.

Fontes disseram à Reuters que a CBF não estava totalmente confiante no trabalho de Dorival, considerando que houve pouco ou nenhum progresso desde a campanha sem brilho na Copa América do ano passado, quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Uruguai.

Ainda assim, a CBF estava disposta a esperar até as próximas partidas das eliminatórias, contra Equador e Paraguai, em junho, para reavaliar a situação após o final da temporada europeia e da Copa do Mundo de Clubes, nos EUA, em junho e julho.

No entanto, depois que o Brasil sofreu a maior derrota de sua história em uma partida das eliminatórias ao ser goleado pela Argentina nesta semana, a CBF decidiu pela demissão.

CANDIDATO IDEAL

Fontes disseram à Reuters que Ancelotti ainda é o candidato ideal da CBF, mas o técnico tem contrato com o Real até julho de 2026 e não há nenhuma indicação de que ele deixaria o time espanhol.

A mídia brasileira noticiou que o técnico português Jorge Jesus, do Al Hilal, também estaria entre os favoritos para substituir Dorival.

'Tudo que foi colocado que tinha contato com A, B ou C em momento algum passou isso pelo presidente ou o presidente determinou“, disse o presidente da CBF em seu pronunciamento.

A seleção está em crise há mais de dois anos, desde que foi eliminada da Copa do Mundo de 2022 contra a Croácia nos pênaltis nas quartas de final, uma eliminação desoladora que levou à saída do técnico de longa data Tite.

A derrota humilhante em Buenos Aires esta semana foi a última de uma série de recordes negativos que o Brasil estabeleceu sob o comando interino de Ramon Menezes e Fernando Diniz, e depois com Dorival. A seleção nunca havia sofrido quatro gols em uma partida de eliminatórias para a Copa do Mundo.

O Brasil nunca perdeu tantos jogos, sofreu tantos gols ou estabeleceu tantos recordes negativos nas eliminatórias. O país perdeu cinco de seus 14 jogos e sofreu 16 gols.

A derrota por 1 x 0 para a Argentina no Maracanã no final de 2023 foi a primeira da seleção em casa nas eliminatórias na história.

O Brasil também perdeu para a Colômbia pela primeira vez, viu o fim de sua série invicta contra o Uruguai, que já durava mais de duas décadas, e foi derrotado pelo Marrocos e pelo Senegal, sem nunca antes ter perdido para uma nação africana.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Fernando KallasEdição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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