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Presidente da COP30 cita limites das cúpulas climáticas globais

Placeholder - loading - Presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago 06/02/2025 REUTERS/Andressa Anholete
Presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago 06/02/2025 REUTERS/Andressa Anholete
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Por Manuela Andreoni e Lisandra Paraguassu

(Reuters) - Após décadas de cúpulas climáticas da Organização das Nações Unidas, o modelo de reunir líderes mundiais para negociar acordos sob regras complexas está começando a mostrar seus limites, disse o presidente da próxima cúpula, o diplomata brasileiro André Corrêa do Lago.

'O Acordo de Paris está funcionando, mas há muito mais a ser feito', escreveu ele em uma carta divulgada nesta segunda-feira, delineando a visão de sua presidência para a COP30 em Belém, em novembro.

Os negociadores do clima, segundo ele, devem fazer uma autocrítica e enfrentar a 'percepção externa de que as negociações se arrastam por mais de três décadas com poucos

resultados efetivos'.

'Em vista da urgência climática, precisamos de uma 'nova era' para além das negociações: devemos ajudar a colocar em prática o que foi acordado', escreveu ele.

Em uma coletiva de imprensa, Corrêa do Lago disse que as cúpulas realizadas pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), o órgão da ONU que monitora o cumprimento do Acordo de Paris de 2015, são o melhor local existente para as negociações climáticas, mas há limites para o que elas podem alcançar.

Ele disse que, apesar de suas recomendações, o órgão não tem autoridade sobre as entidades destinadas a realizá-las.

Os retrocessos globais prejudicaram ainda mais a ação contra as mudanças climáticas.

O presidente dos EUA, Donald Trump, retirou-se do Acordo de Paris e bloqueou fundos para ajudar a Ucrânia em sua guerra contra a Rússia, forçando a Europa a aumentar os gastos com defesa com recursos que poderiam ter sido investidos em soluções climáticas.

Corrêa do Lago disse que o Brasil incentivará os países a usar outros encontros de líderes mundiais, como o G20 e as reuniões do Fundo Monetário Internacional, para pressionar por ações contra o aquecimento global.

O Brasil também pretende dar mais voz a outros atores, como grupos da sociedade civil e comunidades indígenas, disse ele.

Corrêa do Lago disse aos repórteres que convocará duas reuniões internacionais com líderes globais antes da COP30 para discutir as promessas dos países de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O prazo para apresentação de novas promessas terminou em fevereiro, mas apenas 13 países apresentaram suas contribuições.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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