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Presidente não tem dúvidas de que Greenwald cometeu crime, diz porta-voz

Placeholder - loading - Jornalista Glenn Greenwald 11/07/2019 REUTERS/Adriano Machado
Jornalista Glenn Greenwald 11/07/2019 REUTERS/Adriano Machado
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro não tem dúvidas de que o jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, cometeu um crime, disse nesta segunda-feira o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, mas sem conseguir especificar qual seria o crime.

'Alguma dúvida sobre o crime? Não há dúvida por parte do presidente, acho que não há dúvida por parte de ninguém', disse o porta-voz durante briefing.

Diante da insistência dos repórteres presentes no briefing para que dissesse qual seria o crime do jornalista, o porta-voz demonstrou irritação e tentou mudar de assunto. Sem conseguir, repetiu as falas de Bolsonaro na manhã desta segunda, em que ele disse que a invasão de telefones pelos hackers 'é crime, ponto final'.

Questionado ainda se o presidente havia tido acesso a provas que mostrariam o envolvimento de Greenwald no hackeamento de celulares, Rêgo Barros afirmou que o presidente não lhe adiantou 'se tem qualquer prova de que o jornalista cometeu crime'.

Interrogado pela Polícia Federal, o hacker Walter Delgatti confirmou ter sido a fonte dos diálogos de procuradores da Lava Jato e do ministro da Justiça, Sergio Moro --então juiz federal-- repassados a Greenwald. Delgatti disse à PF não ter recebido nenhum pagamento pelas informações e nem ter se identificado ao jornalista.

Pela manhã, Bolsonaro afirmou que Greenwald não poderia 'se escudar' em ser jornalista.

'Jornalista tem que fazer seu trabalho. Preservar o sigilo da fonte, tudo bem. Agora, uma origem criminosa, o cara quer preservar um crime, invadindo a República, desgastando o nome do Brasil', disse o presidente.

Até agora a PF não teria indícios de que o hackeamento tenha sido encomendado. A publicação de informações pela imprensa, mesmo que fruto de um crime, não é considerada criminosa.

De acordo com a Constituição, 'é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional'.

No final de semana, o presidente chegou a dizer que Greenwald poderia 'pegar uma cana' no Brasil pelo envolvimento do caso. A fala de Bolsonaro foi considerada uma ameaça à liberdade de imprensa por instituições nacionais e criticada por órgãos internacionais.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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