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PRÉVIA-Distribuidoras da Eletrobras podem atrair Equatorial e Energisa em leilão

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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - Um leilão em que a estatal Eletrobras tentará vender três distribuidoras de energia que atuam no Acre, Roraima e Rondônia pode atrair lances de interessados como a Equatorial Energia, vista como franca favorita para a disputa, e da Energisa.

O sucesso na venda das subsidiárias, que são fortemente deficitárias, seria um passo importante para sanear as finanças da Eletrobras, que ainda busca vender sua distribuidora no Amazonas, com leilão marcado para 26 de setembro, e no Alagoas, em processo por enquanto suspenso por decisão judicial.

'Nós esperamos que Equatorial e Energisa potencialmente façam ofertas em 30 de agosto. Estamos menos certos de que Neoenergia e Enel possam participar', escreveram analistas do Bradesco BBI em relatório.

A Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, e a italiana Enel, que recentemente comprou a distribuidora paulista Eletropaulo, estariam 'focadas em outros assuntos' neste momento, na avaliação da equipe do Bradesco BBI.

A Equatorial, que se especializou em recuperar distribuidoras de energia com problemas operacionais, como Cemar e Celpa, no Maranhão e no Pará, já arrematou a concessão da distribuidora da Eletrobras no Piauí, a Cepisa, primeira a ser negociada, em julho.

'A Equatorial é o grupo que está mais olhando os ativos, dentre todos, e é um grupo forte. Tem também a Energisa e um grupo local, Grupo Oliveira, que também está de olho', disse à Reuters a diretora da consultoria Thymos Energia, Thais Prandini.

'Achamos que não vai ter muita disputa, se tiver um lance para cada empresa já está ótimo', adicionou ela, ao ressaltar que o grande apetite dos investidores era pela Cepisa e pela Ceal, do Alagoas, vistas como menos problemáticas entre as concessionárias da Eletrobras.

Entre as empresas que restam, a Ceron, de Rondônia, é vista como mais atrativa até devido ao potencial do agronegócio local, enquanto a distribuidora de Roraima pode assustar interessados por temores sobre o futuro do suprimento de energia do Estado, fornecido em boa parte pela Venezuela, disse o especialista em energia do escritório de advogados Cescon Barrieu, Roberto Lima.

'Se eu tivesse que arriscar, colocaria, nessa ordem, a de Rondônia, que pela localização se aproxima mais de outros mercados e pode ter sinergias, a do Acre em segundo e Roraima por último', afirmou.

Uma fonte próxima das conversas sobre as distribuidoras disse que a Energisa mostrou grande interesse na concessionária de Rondônia, embora não houvesse decisão ainda sobre entrar no leilão, enquanto o Grupo Oliveira estaria focado na subsidiária da Eletrobras no Amazonas.

Uma segunda fonte, que também falou sob a condição de anonimato, disse que a Neoenergia estava de olho principalmente na Ceal, do Alagoas, e chegou a avaliar a Cepisa antes de desistir na última hora.

Procurada, a Neoenergia disse que sempre avalia oportunidades, mas não comenta o leilão da Eletrobras em específico. A Energisa não comentou. A Equatorial disse que não iria falar sobre o tema. Não foi possível contato com representantes do Grupo Oliveira.

A Enel afirmou que o presidente global do grupo destacou em evento recente que a companhia está ocupada com as operações da Eletropaulo e da goiana Celg, adquirida junto à Eletrobras em 2016, e não vê apetite para novas compras no Brasil no momento.

PROJETO DE LEI

O governo federal vinha tentando viabilizar antes do leilão a aprovação no Senado de um projeto de lei visto como importante para reduzir passivos e incertezas associados às distribuidoras da Eletrobras, mas a deliberação do texto ainda não tem data prevista.

A incerteza sobre a matéria deve reduzir o nível de interesse nos ativos, mas eventualmente não frustraria o leilão, uma vez que a empresa mais diretamente afetada por essas discussões era a distribuidora do Amazonas, disse o consultor do escritório Veirano Advogados, Mauro Moura.

'As empresas teriam algum benefício a receber se o projeto for aprovado... mas a pior é a do Amazonas, a que depende mais dos benefícios criados pelo projeto e que tem a maior dívida', afirmou.

Para Thais, da Thymos, as expectativas sobre o projeto podem ser um fator de risco para que alguma das distribuidoras fique sem oferta.

'O projeto de lei impacta, sim, mas nem tanto. Vai depender da avaliação do investidor', disse.

O sucesso do leilão também pode ser ameaçado por demandas judiciais --a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), que reúne sindicatos de trabalhadores da Eletrobras, ainda busca uma liminar que possa suspender o pregão, segundo a assessoria de imprensa da instituição.

As distribuidoras da Eletrobras serão vendidas a um preço simbólico de 50 mil reais, associado a obrigações de investimento nas empresas. Vence a disputa pelos ativos quem oferecer a melhor combinação entre redução das tarifas para os consumidores e pagamento de bônus de outorga ao Tesouro.

Escrito por Thomson Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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