Principal suspeito de ataque em Estrasburgo é morto pela polícia
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Por John Irish e Christian Hartmann
ESTRASBURGO/PARIS (Reuters) - O atirador suspeito de ter matado três pessoas em um mercado de Natal em Estrasburgo na terça-feira foi morto pela polícia, confirmou o ministro do Interior da França, Christophe Castaner, nesta quinta-feira, após 48 horas de buscas
Ele disse que três policiais encontraram um homem que eles acreditavam ser Cherif Chekatt na rua e foram prendê-lo. O suspeito se virou para atirar e eles atiraram e o mataram.
Chekatt foi morto na área de Neudorf/Meinau, a cerca de dois quilômetros de onde ele realizou seu ataque na terça-feira, após uma operação policial que começou por volta das 18h (no horário de Brasília), de acordo com fontes policiais.
Repórteres da Reuters próximos ao local ouviram de três a quatro tiros após uma enorme operação policial com forças armadas das unidades de elite. Um helicóptero policial sobrevoava a região.
O número de mortos no ataque de terça-feira subiu a três enquanto a polícia varria a cidade do leste da França nesta quinta-feira pelo segundo dia e instalou pontos de controle na fronteira com a Alemanha.
A polícia emitiu um cartaz de procurado de Chekatt, o principal suspeito do ataque e que estava em uma lista de potenciais ameaças à segurança, em diversas línguas.
Autoridades afirmam que o homem de 29 anos teria desenvolvido visões religiosas radicais enquanto estava preso.
Mais cedo, policiais armados e mascarados varreram bairros de Estrasburgo com agentes de elite espalhados por três localidades no fim da tarde, incluindo a área onde Chekatt foi visto pela última vez.
O gabinete do promotor em Paris disse que os pais e dois irmãos de Chekatt estavam sob custódia. Duas de suas irmãs em Paris também foram interrogadas nesta quinta-feira e houve buscas na casa de uma delas, disse uma fonte judicial.
(Reportagem adicional de Gilbert Reilhac em Estrasburgo, Antony Paone, Richard Lough, Emmanuel Jarry em Paris e Michelle Martin e Paul Carrel em Berlim)
Escrito por Thomson Reuters
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