Procura por dieta cetogênica tem crescido; entenda
Na dieta, deixamos de usar o carboidrato como fonte de energia para usar a gordura.
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Ter uma alimentação rica em gorduras para emagrecer: essa é a proposta da dieta cetogênica. Ela tem atraído a atenção das pessoas que estão buscando uma rápida perda de peso com um cardápio que inclui produtos inusitados, como abacate e alimentos processados.
Só que nem tudo são flores. Atingir o objetivo não é fácil, tanto que especialistas recomendam orientação médica para montar o plano de alimentação: além da dieta ser restritiva, é necessário reduzir de forma drástica o consumo de carboidratos, o que pode afetar desde o humor até a saúde do paciente.
Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), explica que a dieta cetogênica faz com que o corpo deixe de utilizar os carboidratos como fonte de energia. Na troca, a fonte energética passa a ser a gordura, e a pessoa acaba emagrecendo.
Apesar da liberação para comer alimentos gordurosos ser tentadora, Ribas Filho alerta que a dieta não é adequada para qualquer pessoa. “Existe uma série de contraindicações: insuficiência cardíaca, diabete tipo 1, transtorno bipolar, hipertireoidismo, insuficiência renal, depressão, cirrose, anorexia nervosa, bulimia nervosa, câncer, tuberculose ativa, uso prolongado de corticoide e gestação.”
Segundo Edson Ramuth, médico especializado em emagrecimento e estética da Emagrecentro e integrante da Sociedade Brasileira de Nutrologia, o acompanhamento da dieta inclui cuidados específicos. “Indicamos que a dieta cetogênica seja feita por até seis meses. Entre os cuidados está a reposição de substâncias como potássio, cálcio, magnésio, sal e vitaminas durante o tratamento. Também deve ser evitadas atividades físicas intensas.”
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Escrito por Redação
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