Produção de refinarias da China sobe 3,3% no 1º bimestre com política de combustíveis
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(Reuters) - As refinarias chinesas processaram 3,3% mais petróleo bruto nos primeiros dois meses de 2023 em comparação com o ano anterior, mostraram dados nesta quarta-feira, estimuladas pela política de exportação de combustíveis e com as refinarias independentes aumentando o processamento em resposta à melhoria das margens.
A recuperação da demanda doméstica por gasolina e combustível de aviação, à medida que mais pessoas viajavam após a eliminação dos controles da Covid-19, também deu apoio à produção das refinarias.
A produção bruta no período de janeiro a fevereiro atingiu 116,07 milhões de toneladas, mostraram dados do Departamento Nacional de Estatísticas, equivalente a 14,36 milhões de barris por dia (bpd).
Isso se compara a 13,98 milhões de bpd no mesmo período do ano anterior e a 14,1 milhões de bpd em dezembro.
A agência combina os dados de janeiro e fevereiro devido ao feriado do Ano Novo Lunar, que neste ano caiu no final de janeiro.
As refinarias estatais foram incentivadas a processar mais para obter lucros na exportação de produtos refinados, após a liberação do governo de um conjunto maior de cotas que levou a um aumento de 74% nas exportações de derivados de petróleo refinados no período janeiro-fevereiro.
As plantas independentes também elevaram as taxas de processamento em 4,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior, para uma média de 67,5% de sua capacidade no mesmo período, segundo a consultoria JLC.
As amplas cotas de importação de petróleo bruto no início do ano e as expectativas de recuperação da demanda downstream sustentaram as taxas operacionais, disseram analistas da JLC.
Dados do NBS também mostraram que a produção de petróleo bruto da China no período de janeiro a fevereiro cresceu 1,8% no comparativo anual, para 34,17 milhões de toneladas (cerca de 4,23 milhões de bpd), enquanto a de gás natural aumentou 6,7%, para 39,8 bilhões de metros cúbicos.
(Reportagem da equipe de Commodities e Energia da China)
Escrito por Reuters
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