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Produção de veículos salta mais de 24% em fevereiro ante janeiro

Placeholder - loading - Carros da GWM em fábrica da montadora em Iracemapólis (SP) 27/04/2023 REUTERS/Carla Carniel
Carros da GWM em fábrica da montadora em Iracemapólis (SP) 27/04/2023 REUTERS/Carla Carniel
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SÃO PAULO (Reuters) -A indústria de veículos do Brasil apurou crescimento de 24,3% na produção em fevereiro ante janeiro, a 189,7 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, informou nesta quinta-feira a associação de montadoras, Anfavea.

As vendas somaram 165,2 mil veículos novos no mês passado, um crescimento de 2,2% na comparação mensal. Na média diária, os emplacamentos de fevereiro sobre janeiro dispararam 18,4%, para 8,7 mil unidades, afirmou o presidente da Anfavea, Marcio de Lima Leite, em apresentação a jornalistas.

O executivo afirmou que os emplacamentos de fevereiro marcaram 'a primeira vez que temos uma média diária superior ao período pré-pandemia'.

O destaque nos licenciamentos seguiu sendo o segmento de modelos eletrificados, segundo a Anfavea, que somou no primeiro bimestre vendas de 22,5 mil veículos, dos quais 8 mil elétricos e 14,5 mil híbridos. No primeiro bimestre, a participação desses modelos eletrificados no total de vendas de veículos leves foi de 7,3% ante uma fatia de 4,3% em 2023, segundo os dados da Anfavea.

O crescimento das vendas de eletrificados em fevereiro ainda seguiu embalada pelas importações desses modelos realizada antes do aumento da tarifa de importação no início deste ano. No mês passado, a participação dos importados no total vendido de veículos leves foi de 17%, após 19,5% em janeiro. A fatia de importados em fevereiro é a maior para o mês desde pelo menos 2021.

Segundo o presidente da Anfavea, o movimento de emplacamento elevado de importados ainda deve se repetir em março.

O crescimento dos licenciamentos em fevereiro também foi impulsionado pelo setor de locadoras de veículos. Segundo a Anfavea, as locadoras registraram 70 mil emplacamentos no mês passado contra uma média histórica de 50 mil unidades. Leite afirmou que o movimento decorre em parte do envelhecimento da frota de aluguel, que obriga as empresas do setor a fazerem mais compras de veículos novos.

Ante fevereiro de 2023, a produção mostrou expansão de 17,4% e as vendas saltaram 27,1%, segundo os dados da entidade.

O setor terminou fevereiro com estoque de 217,6 mil veículos novos, praticamente estável sobre janeiro e equivalente a 38 dias de vendas.

As exportações de fevereiro, porém, mostraram queda ante o mesmo mês do ano passado, recuando 14,1%, para 30,7 mil veículos. O México seguiu sendo o principal destino das exportações nacionais, segundo a Anfavea.

A entidade tem discutido com o governo federal formas de alterar acordos comerciais como o que o Brasil tem com a Colômbia. Segundo o presidente da Anfavea, a entidade tem discutido possibilidade de eliminação das cotas do pacto comercial com o país vizinho.

No acumulado do bimestre, a produção subiu 8,9%, as vendas tiveram alta de 19,8% e as exportações mostravam recuo de 28%, afirmou a Anfavea.

Questionado sobre a sequência recente de anúncios de investimentos relevantes no país por montadoras como Toyota e Stellantis, Leite afirmou que decorrem de confiança do setor no crescimento do mercado. O executivo também citou a 'previsibilidade' de regras após o retorno do imposto de importação sobre veículos eletrificados no início de janeiro e o lançamento do programa Mover no final do ano passado.

'Não havia motivos para se investir no Brasil porque poderia se trazer excesso de produção... ao nosso país', disse o presidente da Anfavea sobre a situação anterior ao retorno do imposto de importação sobre os eletrificados.

Nesta semana, a Toyota anunciou investimento de 11 bilhões de reais no Brasil até 2030 e a Stellantis divulgou plano para injetar 30 bilhões de reais em suas operações no Brasil também até 2030.

(Por Alberto Alerigi Jr.Edição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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