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Senado dos EUA aprova projeto de lei para evitar paralisação do governo

Placeholder - loading - Capitólio dos EUA em Washington, D.C. 2/1/2025 JREUTERS/Evelyn Hockstein/Arquivo
Capitólio dos EUA em Washington, D.C. 2/1/2025 JREUTERS/Evelyn Hockstein/Arquivo
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WASHINGTON (Reuters) - O Senado dos EUA aprovou nesta sexta-feira um projeto de lei de gastos provisórios, evitando uma paralisação parcial do governo, depois que os democratas recuaram em um impasse motivado pela campanha do presidente Donald Trump para cortar a força de trabalho federal.

Após dias de debates acalorados, o principal democrata do Senado, Chuck Schumer, desfez o impasse na quinta-feira à noite, dizendo que votaria para permitir o avanço do projeto de lei. Schumer afirmou que não gostou do projeto, mas acreditava que desencadear uma paralisação seria um resultado pior, já que Trump e seu conselheiro Elon Musk estavam se movendo rapidamente para cortar gastos.

O Senado votou por 54-46 para aprovar o projeto de lei e enviá-lo a Trump para sanção, após rejeitar quatro emendas.

A Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, aprovou a medida no início da semana, mantendo as despezas estáveis em cerca de US$6,75 trilhões no ano fiscal que termina em 30 de setembro.

Os democratas expressaram indignação com o projeto de lei, que cortará os gastos em cerca de US$ 7 bilhões e que, segundo eles, não fará nada para impedir a campanha de Trump de suspender as despezas obrigatórias do Congresso e reduzir dezenas de milhares de empregos.

Essas medidas surgem em um momento em que Trump está envolvido em uma guerra comercial com alguns dos aliados mais próximos dos EUA, o que provocou uma grande liquidação de ações nesta semana e elevou as preocupações com uma recessão.

DEMOCRATAS CONTRA SCHUMER

A manobra de Schumer causou comoção no Partido Democrata e expôs as divisões de seus membros sobre como enfrentar Trump enquanto estão em minoria.

'Quando o líder da minoria no Senado trai você, a única opção é retomar o partido e o país com ativistas de base nos distritos azuis e vermelhos, para defender a Constituição e nossa democracia', disse o representante democrata Ro Khanna em uma publicação nas redes sociais.

Os democratas do Senado se abstiveram de atacar Schumer, concentrando suas palavras duras em Trump e Musk.

Em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira, o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, se recusou a responder às perguntas dos repórteres sobre se ele apoiava a liderança de Schumer, expondo falhas na estratégia dos líderes do partido.

A decisão de Schumer abalou particularmente os democratas da Câmara, que estavam reunidos em um endereço em um subúrbio de Washington, DC. Jeffries correu de volta para Washington para dar uma entrevista coletiva improvisada sobre o projeto de lei de gastos.

O presidente do Caucus Democrata da Câmara, Pete Aguilar, disse aos repórteres que a ação de Schumer o pegou de surpresa. Mais de 60 membros assinaram uma carta a Schumer nesta sexta-feira, pedindo que ele rejeitasse a medida.

Legisladores, incluindo a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi e a representante nova-iorquina Alexandria Ocasio-Cortez, fizeram críticas públicas a Schumer, mesmo sem nomeá-lo diretamente. Ocasio-Cortez escreveu no X na quinta-feira que um voto afirmativo era 'impensável'.

'Hoje, a maior divisão entre os democratas é entre aqueles que querem permanecer e lutar e aqueles que querem se fingir de mortos', disse o presidente do Caucus Progressista do Congresso, Greg Casar, em uma declaração depois que Schumer e outros nove senadores democratas votaram para o projeto de lei avançar.

Schumer disse à Reuters que não se incomodou com as críticas ou com a recusa de Jeffries em dizer que confiava nele.

'Somos amigos há muito tempo. Sempre haverá desentendimentos sobre questões', disse Schumer em uma breve entrevista. 'Quando assumi minha posição, sabia que alguns discordariam, mas senti que fechar o governo teria sido um desastre.'

Bloquear o projeto de lei exigiria o apoio de pelo menos 41 democratas de Schumer, que há muito tempo se opõem às paralisações do governo por causarem caos desnecessário às famílias.

Os republicanos detêm uma maioria de 53-47 no Senado.

O projeto de lei reduzirá os gastos em cerca de US$ 7 bilhões em relação aos níveis do ano passado. Os militares dos EUA receberão cerca de US$6 bilhões a mais, enquanto programas não relacionados à defesa verão uma redução de US$13 bilhões.

DÍVIDA E IMPOSTOS

Os republicanos do Congresso agora voltarão as atenções para um plano para estender e expandir os cortes de impostos de Trump de 2017 -- sua maior conquista legislativa no primeiro mandato --, aumentar o financiamento para a segurança da fronteira e reduzir gastos em outras áreas, o que os democratas alertam que pode colocar em risco o programa de saúde Medicaid para a baixa renda.

Os republicanos também precisam agir para aumentar o teto da dívida que eles mesmos impuseram, ou correr o risco de desencadear um calote catastrófico na dívida de quase US$36,6 trilhões do governo federal.

Essa medida, que os republicanos planejam aprovar usando uma manobra para contornar a oposição democrata, pode adicionar de US$5 trilhões a US$11 trilhões à dívida, de acordo com analistas orçamentários apartidários.

(Reportagem de Richard Cowan, reportagem adicional de David Morgan e Gabriella Borter; Edição de Scott Malone, Diane Craft e Leslie Adler)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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