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Promotores dizem que veterano dos EUA procurou viver como fugitivo após fracassada tentativa de derrubar Maduro

Placeholder - loading - Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas 29/02/2024 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas 29/02/2024 REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

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Por Luc Cohen

NOVA YORK (Reuters) - Um veterano das Forças Armadas norte-americanas responsável por uma tentativa fracassada de derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 2020, deve ficar preso por acusações de tráfico de armas, refletindo seu histórico de pesquisas na internet sobre como ser “um fugitivo bem-sucedido”, afirmaram procuradores federais dos Estados Unidos nesta quarta-feira.

Jordan Goudreau foi preso em Nova York na semana passada, acusado de violar as leis de controle de armas dos EUA ao enviar armamentos para a Colômbia para um ataque pelo mar em 3 de maio de 2020 com o objetivo de derrubar Maduro, um socialista que é inimigo dos Estados Unidos.

Promotores de Tampa, na Flórida, onde as acusações foram formalizadas, pediram que a juíza distrital Virginia Covington mantenha Goudreau preso preventivamente, classificando-o como um risco para voos.

Para tal, citaram pesquisas no Google feitas logo após o ataque, incluindo uma de “como fugir e se esconder dos federais”. Também houve a pesquisa “o que ocorre se eu fugir da lei” e a “como provar tráfico de armas”.

Procuradores creem que ele viajou para o México sem usar os canais normais, que alertariam as autoridades sobre o seu paradeiro.

'Ele não fugiu, nem tentou impedir sua prisão ou detenção. Ele não é um risco ou um perigo', afirmou, por telefone, a sua advogada Hannah McCrea.

Goudreau, veterano das forças especiais e que gerenciava a empresa de segurança Silvercorp USA, assumiu a responsabilidade pelo ataque frustrado organizado por exilados venezuelanos e militares veteranos norte-americanos, embora ele mesmo não tenha participado da ação.

A fracassada operação deixou oito mortos e mais de uma dezena de presos na Venezuela, incluindo Luke Denman e Airan Berry, ex-membros das Forças Especiais do Exército dos EUA.

Escrito por Reuters

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