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Protestos contra reeleição na Indonésia aumentam após 6 mortes

Placeholder - loading - Manifestantes entram em confronto com a polícia em Jacarta 22/05/2019 Antara Foto/Muhammad Adimaja/via REUTERS
Manifestantes entram em confronto com a polícia em Jacarta 22/05/2019 Antara Foto/Muhammad Adimaja/via REUTERS
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Por Maikel Jefriando e Heru Asprihanto

JACARTA (Reuters) - Protestos contra o resultado da eleição presidencial do mês passado tomaram a capital da Indonésia, nesta quarta-feira, depois de um confronto entre a polícia e manifestantes de madrugada no qual o governador de Jacarta disse que seis pessoas morreram.

Os tumultos surgiram depois de um anúncio de terça-feira no qual a Comissão Geral Eleitoral (KPU) confirmou que o presidente Joko Widodo derrotou o ex-general Prabowo Subianto na votação de 17 de abril.

Multidões se reuniram no centro de Jacarta nesta quarta-feira, e a polícia disse esperar mais manifestantes antes do anoitecer. Alguns levavam varas de madeira e outros haviam passado pasta de dente ao redor dos olhos, uma prática comum para eliminar os efeitos do gás lacrimogêneo.

Protestos que começaram calmamente no amplo bairro de fábricas de tecidos de Tanah Abang na terça-feira ficaram violentos ao anoitecer, e a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.

O governador de Jacarta, Anies Baswedan, disse à TVOne que até a manhã seis pessoas haviam morrido e 200 se ferido.

Imagens de televisão mostraram fumaça emanando de detrás de dezenas de manifestantes nas ruas de Tanah Abang nesta quarta-feira. Alguns atiravam fogos de artifício e derrubavam cercas públicas.

O presidente Widodo disse que a segurança já está sob controle e alertou para ações duras contra aqueles que instigarem tumultos.

'Não tolerarei que ninguém interfira com a segurança... ou união do país, ou aqueles que interferirem com o processo democrático', disse ele em um boletim no palácio.

A polícia prendeu até 100 pessoas suspeitas de provocarem tumultos.

Prabowo, que se recusou a admitir a derrota, pediu protestos pacíficos e o controle das multidões.

'Exorto todos os lados, as pessoas que estão expressando suas aspirações, a polícia, os militares e todos os lados a evitarem o abuso físico', disse ele em um boletim.

A maioria dos manifestantes parece ter vindo dos arredores de Jacarta, e a polícia encontrou envelopes com dinheiro em algumas das pessoas que revistou, disse o porta-voz da Polícia Nacional, Muhamad Iqbal, em uma coletiva de imprensa.

Na terça-feira, o KPU confirmou contagens extraoficiais de institutos de pesquisa particulares que deram a Widodo 55,5% dos votos e 44,5% para Prabowo.

Widodo obteve mais de 85 milhões dos 154 milhões de votos da terceira maior democracia do mundo, mas Prabowo alegou 'fraudes e irregularidades em massa'.

(Reportagem adicional de Wilda Asmarini, Kanupriya Kapoor, Agustinus Beo Da Costa, Gayatri Suroyo, Fransiska Nangoy, Ed Davies, Fanny Potkin)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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