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Próxima pandemia? Desmatamento da Amazônia pode desencadear novas doenças

Placeholder - loading - Área desmatada da floresta amazônica perto de Porto Velho 14/08/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Área desmatada da floresta amazônica perto de Porto Velho 14/08/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Fabio Zuker

SÃO PAULO (Thomson Reuters Foundation) - Enquanto fazendas avançam pela floresta amazônica, as árvores caídas e os pastos em expansão podem abrir caminho para novas exportações brasileiras além da carne bovina e da soja: doenças pandêmicas, de acordo com pesquisadores.

As mudanças na Amazônia estão deslocando espécies animais, que vão de morcegos a macacos e mosquitos, para novas áreas, e ao mesmo tempo abrem a região para a chegada de espécies mais adaptadas ao cerrado, incluindo roedores.

Estas alterações, somadas à maior interação humana com animais à medida que as pessoas se instalam nas profundezas da floresta, estão aumentando as chances de um vírus virulento, uma bactéria ou um fungo saltar de uma espécie a outra, disse Adalberto Luís Val, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sediado em Manaus.

A mudança climática, que está provocando alterações nas temperaturas e nos regimes de chuvas, aumenta os riscos, explicou o biólogo.

'Há perigo muito grande pois... há um ´displacement´ dos organismos. Eles tentam se adaptar, enfrentar esses novos cenários desafiadores, mudando de lugar', disse Val à Thomson Reuters Foundation em entrevista por telefone.

O Instituto Evandro Chagas, uma organização de pesquisa de saúde pública de Belém, identificou cerca de 220 tipos diferentes de vírus na Amazônia, 37 dos quais podem causar doenças em humanos e 15 com potencial para causar epidemias, disse o pesquisador.

Entre elas está uma variedade de encefalites diferentes, além da febre do Nilo Ocidental e o rocio, um vírus brasileiro da mesma família que gera a febre amarela e o vírus do Nilo Ocidental, observou ele em um artigo publicado pela Academia Brasileira de Ciências em maio.

Val disse estar especialmente preocupado com os arbovírus, que podem ser transmitidos por insetos como os mosquitos que portam a dengue e o Zika.

Cecília Andreazzi, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), disse que a disparada atual do desmatamento e de queimadas na Amazônia pode levar a novos encontros de espécies em trânsito -- cada uma delas uma possibilidade de um patógeno existente se transformar ou saltar entre espécies.

A pesquisadora mapeia agentes infecciosos existentes entre os animais do Brasil e constrói modelos matemáticos para descobrir como a paisagem nacional em mudança 'está influenciando a estrutura destas interações'.

(Os créditos da reportagem devem ser atribuídos à Thomson Reuters Foundation, braço filantrópico da Thomson Reuters. Visite http://news.trust.org/climate) http://news.trust.org/climate))

((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))

REUTERS PF

Escrito por Reuters

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BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

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