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PT não trabalha com hipótese de Haddad assumir candidatura e irá até o fim com Lula, diz Gleisi

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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O PT não trabalha com a hipótese de o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad assumir a candidatura à Presidência no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e irá às últimas consequências com a postulação de Lula, que estará na campanha eleitoral 'de um jeito ou de outro', disse nesta segunda-feira a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann.

Em entrevista coletiva na sede nacional do PT no centro de São Paulo, Gleisi reiterou que a candidatura de Lula ao Planalto será registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira, e disse que o registro será acompanhado de um 'grande ato popular' promovido por movimentos sociais, como o Movimento dos Sem-Terra (MST).

Segundo Gleisi, Haddad será registrado como vice na chapa de Lula e atuará como porta-voz do ex-presidente em viagens pelo Brasil, enquanto Lula estiver preso em Curitiba cumprindo pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP).

'Não estamos trabalhando com a hipótese de ele (Haddad) assumir a candidatura de Lula', disse Gleisi durante a entrevista.

A presidente do PT afirmou que o partido buscará junto à Justiça Eleitoral que Lula possa participar da campanha eleitoral mesmo preso, mas avisou que ele estará na campanha 'de um jeito ou de outro' e falará ao povo brasileiro 'de um jeito ou de outro'.

Na avaliação do PT, disse Gleisi, Lula só não vencerá a eleição se for impedido de concorrer, o que, para ela, seria uma violência.

'Você não tem eleições livres e democráticas se proibir o principal candidato de disputar', disse Gleisi, se referindo ao fato de Lula liderar as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República.

O PT e movimentos sociais planejam uma caminhada com cerca de 40 mil pessoas, pelas estimativas preliminares, em Brasília para registrar a candidatura de Lula na quarta-feira.

Gleisi comparou o que avalia ser uma atuação política do Judiciário no Brasil e em outros países da América Latina com as ditaduras militares que governaram países da região nas décadas de 1960 a 1980.

CARTA DE LULA

Em carta enviada a uma emissora de rádio do Ceará, Lula também reiterou que será candidato ao Palácio do Planalto na eleição de outubro.

'Sou sim candidato à Presidência da República', disse Lula na carta à Rádio Povo.

'Acharam que me isolando aqui, me calariam, mas eu falarei pela voz do companheiro Fernando Haddad e da companheira Manuela D'Ávila. Que irão viajar o Brasil dizendo o que estamos propondo para consertar tudo que o golpe desarrumou neste país', acrescentou Lula, se referindo também à deputada estadual gaúcha do PCdoB, que assumirá a vaga de vice na chapa presidencial petista quando a situação jurídica for resolvida.

Em entrevista à mesma emissora, Haddad seguiu na linha apresentada por Gleisi e reforçou que o PT usará todos os recursos possíveis para tentar garantir a candidatura de Lula ao Palácio do Planalto.

Haddad, que deverá assumir a candidatura presidencial em caso de impugnação de Lula, também é o coordenador do programa de governo deste ano.

'Podem prender um homem, mas não podem prender a força política que ele representa e a esperança do povo brasileiro em dias melhores', disse o ex-prefeito.

Condenado em segunda instância a 12 anos e 1 mês de prisão pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Lula deve ser barrado com base na Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis condenados por órgãos colegiados da Justiça.

Gleisi, no entanto, afirmou que a jurisprudência existente impede que um cidadão perca os direitos políticos antes que sejam julgados todos os recursos possíveis contra sua sentença condenatória e afirmou que, da maneira que vem sendo usada --para ela como instrumento político--, a Lei da Ficha Limpa é inconstitucional. A legislação foi sancionada por Lula quando ele era presidente.

BOLSONARO E PSDB

Na entrevista aos correspondentes estrangeiros, Gleisi também foi indagada sobre o candidato do PSL ao Palácio do Planalto, deputado Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas nos cenários em que Lula não aparece como candidato.

Para ela, a ascensão do capitão da reserva do Exército é 'obra e arte do PSDB'.

'Eles estimularam tanto o ódio nesse país, tanta raiva, fizeram tanta campanha violenta para cima do PT, para cima das forças progressistas, que trouxeram o Bolsonaro para a cena', avaliou Gleisi, que disse ainda que o candidato do PSL pode ser um problema para o postulante do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin.

'Deram voz à extrema-direita. Tanto que me parece agora que o Alckmin está preocupado em combater o Bolsonaro para retomar o espaço. Não sei se ele vai conseguir', acrescentou a petista.

(Por Eduardo Simões)

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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