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PT prepara influenciadores para guerra digital no final da campanha

Placeholder - loading - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante encontro com líderes religiosos em São Paulo 17/10/2022 REUTERS/Mariana Greif
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante encontro com líderes religiosos em São Paulo 17/10/2022 REUTERS/Mariana Greif
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - Na reta final do segundo turno da eleição presidencial, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) organiza uma mobilização de comunicadores digitais para reagir à campanha de Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais, e partir para o ataque.

Em uma fala durante encontro com comunicadores digitais nesta terça-feira --que chegou a ter 13 mil pessoas assistindo, segundo o coordenador de comunicação da campanha, Edinho Silva-- o próprio Lula pediu ao grupo que não fique apenas rebatendo ataques e notícias falsas, mas também mostre fatos positivos.

'A gente não pode ficar apenas como se fosse alvo, com um escudo tentando rebater as críticas. É pouco. A gente não pode só ficar repetindo 'Lula não vai fechar igreja'. Temos prova histórica. Fui presidente por oito anos, não oito dias', pediu. 'É importante (rebater as notícias falsas), mas dizer o que vamos fazer é extremamente importante.'

O PT tenta contrapor a estratégia de redes tradicionalmente dominada pela equipe de Bolsonaro e organizar respostas depois de ter detectado o que considera um aumento exponencial de notícias falsas contra Lula nos últimos dias da campanha.

'Precisamos criar um movimento de mobilização. Temos do outro lado uma estrutura criada há muito tempo. Em 2018 foi uma quantidade absurda de fake news gerada na reta final', disse Edinho, ressaltando que o mesmo acontece agora.

O PT entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido para abertura de uma investigação e remoção das redes de 40 perfis e identificação de outros 34 que distribuem notícias falsas contra Lula e o partido. Na petição, a sigla afirma que se trata de uma rede organizada de desinformação.

'Existe um grupo que discute, organiza e faz o disparo de mentiras de forma ordenada', acusou Edinho.

Nas últimas semanas, puxados pelo deputado federal André Janones (Avante-MG), influenciadores que apoiam a candidatura de Lula passaram a se organizar para não apenas rebater, mas criar fatos que passaram a atingir diretamente a campanha de Bolsonaro.

Foram nessa situação que viralizaram imagens do presidente em um templo maçônico --o que atingiu parte da base religiosa do eleitorado bolsonarista--, as confusões feitas por apoiadores do presidente na Basílica de Aparecida e, principalmente, a entrevista em que Bolsonaro diz que 'pintou um clima' com adolescentes venezuelanas --a quem acusou, de forma infundada, se serem prostitutas.

O resultado foi uma semana em que a campanha de Bolsonaro, em vez de atacar, passou a se defender nas redes, e demorou a reagir. No início desta semana, a reação foi em cima de Janones: o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, usou seu partido para pedir a cassação do deputado. E a campanha pediu ao TSE a suspensão das redes sociais de Janones.

A maior parte desses influenciadores não têm ligação direta com a campanha petista, mas apoia Lula e tem uma base de seguidores relevante. Grupos de Telegram foram criados também, da mesma forma que fazem os bolsonaristas, para distribuir vídeos que rebatem notícias falsas e, também, com falas de Bolsonaro, como a sobre as venezuelanas ou as declarações que deu durante a pandemia de Covid-19.

AÇÃO COORDENADA

Responsável por iniciar a tática de guerrilha digital na qual o PT, até agora, não tinha expertise, Janones pediu aos influenciadores que trabalham com ações coordenadas.

'O bolsonarismo 2.0 trabalha hoje com o que chamo de robôs humanos. Eles têm uma rede de pessoas que segue determinadas coordenadas e distribui material focado', afirmou.

O deputado ainda ressaltou que os influenciadores não devem perder o foco em Bolsonaro, e precisam tirar do alvo pessoas que declararam apoio a ele, como no caso dos cantores sertanejos que se reuniram na segunda-feira com o presidente no Palácio da Alvorada. A ideia é evitar que críticas a aliados do presidente gerem reação adversa.

Durante o encontro, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), terceira mais votada no primeiro turno da eleição e que se aliou a Lula no segundo turno, esclareceu o pedido para que se usasse menos vermelho e mais branco nos eventos do ex-presidente. Ela disse ainda encontrar muitos eleitores indecisos, com medo, e a campanha precisa focar nessas pessoas.

'Ainda me surpreende como nosso eleitor ainda está indeciso e influenciado por fake news e por um medo que não se entende. Agora não é hora de pregar para convertidos. Quando sugeri o branco da paz foi no sentido de conversar com esses indecisos, combater esse conteúdo que gera medo', disse.

Tebet sugeriu ainda que a campanha usasse conteúdo técnico, da CPI da Covid, da qual ela participou, e também análises do orçamento feitas pelos técnicos do Congresso que mostram os cortes feitos pelo atual governo para 2023 em programas de saúde, educação, assistência social e moradia popular.

'Não só ficarmos na defensiva de combater conteúdos de medo, mas gerar conteúdos verdadeiros a respeito desse governo que é desumano e desonesto', afirmou.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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