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Pulp Friction: Paper Excellence e J&F se enfrentam após acordo frustrado

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Por Tatiana Bautzer e Carolina Mandl

SÃO PAULO (Reuters) - A holandesa Paper Excellence vai argumentar em um processo de arbitragem que um crescimento dos preços globais da celulose teve um papel relevante na decisão dos controladores da Eldorado de cancelar o acordo de aquisição da brasileira Eldorado Brasil Celulose, segundo documentos vistos pela Reuters e duas pessoas com conhecimento do assunto.

A J&F Investimentos, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista e envolvida em escândalos de corrupção, concordou em vender a Eldorado para a Paper Excellence em setembro do ano passado por 15 bilhões de reais, com cerca de metade do pagamento feito imediatamente e a segunda metade um ano depois.

Naquele momento, os irmãos Batista, maiores acionistas na empresa de alimentos JBS, estavam sob pressão para vender ativos após o envolvimento no escândalo de corrupção e de subsequentes acusações de insider trading.

No entanto, os preços da celulose subiram 41,5 por cento em moeda local desde o acordo inicial de venda da Eldorado e os Batistas também deixaram a prisão no início deste ano.

Em documentos judiciais vistos pela Reuters de um processo que precedeu a arbitragem, a Paper Excellence alegou que a alta dos preços da celulose desempenhou grande papel na decisão da J&F de cancelar o acordo porque queriam um preço maior.

A companhia planeja usar o mesmo argumento na arbitragem, de acordo com as fontes. Em 26 de agosto, representantes da J&F exigiram um pagamento adicional de 6 bilhões de reais pela Eldorado em uma reunião em Los Angeles, segundo fontes próximas à Paper Excellence, potencialmente elevando o valor total do negócio para 21 bilhões de reais.

Por sua vez, a J&F informou em comunicado enviado à Reuters que a disputa está centrada em questões envolvendo a liberação de garantias, e não nos preços da celulose.

A J&F também negou o motivo da reunião em Los Angeles, chamando o encontro de 'uma conversa informal e preliminar entre os sócios', feita a pedido da Paper Excellence para discutir as bases para um novo contrato, uma vez que o prazo de 3 de setembro se aproximava e a companhia parecia enfrentar dificuldades para concluir a operação.

A disputa marca a segunda tentativa frustrada no último ano da Paper Excellence de buscar um ativo de celulose no Brasil. Anteriormente, a empresa controlada pela família Wijaya da Indonésia, que também controla a Asia Pulp and Paper Group, perdeu a competição para adquirir a Fibria SA.

Em comunicado, a Paper Excellence disse que buscará os direitos para adquirir a Eldorado previstos no acordo de venda.

LIBERAÇÃO DE GARANTIA

Em agosto, a Paper Excellence processou a J&F, acusando a empresa de atrasar a conclusão da compra da Eldorado. No fim do mês passado, o juiz Eduardo Pellegrinelli determinou que o caso deveria ser decidido via arbitragem, conforme previsto em contrato.

A J&F cancelou formalmente a venda da participação restante de 50,59 por cento na Eldorado mais cedo neste mês, citando problemas com relação aos 8,1 bilhões de reais em garantia que a J&F tinha que oferecer para assegurar 5,5 bilhões de reais em empréstimos bancários para a empresa de celulose.

Inicialmente, a Paper Excellence tinha concordado em liberar essa garantia, que incluía ações da JBS, como uma condição de sua aquisição do restante da Eldorado. No entanto, as partes não chegaram a um acordo sobre como exatamente isso aconteceria.

A disputa em torno da liberação das garantias foi um dos problemas centrais que evitou que ambas as partes fechassem o acordo, disseram três fontes dos dois lados.

A Paper Excellence sugeriu que a garantia fosse liberada via uma injeção de capital na Eldorado ou por um empréstimo dado por ela própria à fabricante brasileira de celulose que poderia ser usado para pagar os empréstimos bancários.

A J&F, no entanto, não concordou com o dinheiro da Paper indo para os cofres da Eldorado antes de ter as garantias liberadas, dizendo que o acordo proposto poderia mudar a estrutura de capital da empresa antes que o negócio fosse concluído.

Em um comunicado, a J&F disse que não aceitaria uma injeção de capital sob nenhuma circunstância. A solução preferida da empresa era a de que a Paper Excellence trocasse a garantia da J&F pela sua própria ou pagasse os empréstimos diretamente.

Em sua decisão pedindo a arbitragem, Pellegrinelli também negou o pedido da Paper Excellence para injetar recursos na Eldorado, dizendo que isso poderia alterar o balanço de poder entre os sócios.

A arbitragem continua e pode durar até dois anos.

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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