Putin diz que Moscou responderá se Ocidente ajudar a Ucrânia a atacar a Rússia com mísseis
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Por Guy Faulconbridge e Lidia Kelly
MOSCOU (Reuters) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse neste domingo que o Ministério da Defesa da Rússia está trabalhando em diferentes formas de resposta caso os Estados Unidos e seus aliados da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ajudem a Ucrânia a atacar a Rússia com profundidade por meio de mísseis de longo alcance.
A guerra na Ucrânia, que já dura 2 anos e meio, desencadeou o maior confronto entre a Rússia e o Ocidente desde os primórdios da Guerra Fria, e as autoridades russas dizem que a guerra está entrando agora em sua fase mais perigosa.
A Rússia vem sinalizando para os Estados Unidos e seus aliados há semanas que, se eles derem permissão à Ucrânia para atacar com profundidade o território russo por meio de mísseis fornecidos pelo Ocidente, Moscou considerará isso uma grande escalada nas tensões.
Putin disse em 12 de setembro que a aprovação ocidental para tal medida significaria 'o envolvimento direto dos países da Otan, dos Estados Unidos e dos países europeus na guerra na Ucrânia', porque a infraestrutura militar e o pessoal da Otan teriam que estar envolvidos no direcionamento e no disparo destes mísseis.
Putin disse que é muito cedo para dizer exatamente como a Rússia reagiria a essa ação, mas que Moscou teria que responder à altura e que diferentes opções estão sendo examinadas.
'(O Ministério da Defesa russo) está pensando em como responder aos possíveis ataques de longo alcance em território russo e oferecerá uma série de respostas', disse Putin ao principal repórter da TV estatal russa na cobertura do Kremlin, Pavel Zarubin.
(Reportagem de Lidia Kelly, em Melbourne; Alexander Marrow, em Londres, e Guy Faulconbridge, Moscou)
Escrito por Reuters
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