Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Racismo está por trás de disparidades na mortalidade materna nas Américas, diz ONU

Placeholder - loading - Sede da ONU em Nova York 15/08/2014 REUTERS/Carlo Allegri
Sede da ONU em Nova York 15/08/2014 REUTERS/Carlo Allegri
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

Por Nancy Lapid

(Reuters) - As altas taxas de mortes relacionadas à gravidez entre mulheres afrodescendentes nas Américas do Norte e do Sul provavelmente se devem em grande parte ao racismo na forma de abuso verbal e físico de profissionais de saúde, negação de atendimento de qualidade e recusa de alívio da dor, segundo um relatório da ONU.

A nova análise do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) refuta os conceitos de que as escolhas de estilo de vida ou genética das mulheres negras estão por trás de suas experiências de parto piores, disseram os autores.

Com base em dados governamentais e estudos publicados, eles apontaram que mulheres negras e mestiças de ascendência africana enfrentam desvantagens enraizadas em suposições racistas na educação médica, formulação de políticas e prestação de serviços de saúde.

Livros médicos, por exemplo, ensinam o parto com base em uma forma pélvica comum às mulheres europeias, mas altamente variável entre mulheres de outras etnias, aumentando o risco de intervenção obstétrica, disse o relatório.

Muitos médicos também aprenderam, incorretamente, que as negras sentem menos dor por causa da pele mais espessa e são menos propensas a sofrer hemorragia pós-parto porque o sangue coagula mais rapidamente, acrescentou o relatório.

Além disso, as mulheres negras enfrentam com mais frequência barreiras estruturais relacionadas a transporte, seguro médico e falta de serviços de saúde aceitáveis ​​e culturalmente apropriados, mostraram os pesquisadores.

Os cientistas conseguiram comparar os resultados da gravidez em apenas nove dos 35 países da América do Norte e do Sul: Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Panamá, Suriname, Trinidad e Tobago, Estados Unidos e Uruguai. Esses foram os únicos países com dados de pesquisas nacionais recentes comparáveis, estratificados por etnia, raça ou cor da pele.

A maior discrepância nas taxas de mortalidade materna ocorreu nos EUA, onde as mulheres negras têm três vezes mais chances de morrer seis semanas após o parto em comparação com mulheres não negras e não hispânicas, de acordo com o relatório.

No entanto, as mulheres negras nos EUA se saem melhor do que as mulheres não negras em outros países, disseram os pesquisadores.

As políticas de saúde materna raramente medem as diferenças raciais nos resultados, afirmou Patricia Da Silva, consultora de programas da Iniciativa para Pessoas de Ascendência Africana do UNFPA.

Os governos precisam garantir que os dados sejam coletados e analisados ​​de forma a permitir políticas direcionadas que possam diminuir as lacunas na qualidade do atendimento, disse ela.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia JOHN FOGERTY CELEBRA 80 ANOS

JOHN FOGERTY CELEBRA 80 ANOS

John Fogerty, lendário vocalista e fundador da banda Creedence Clearwater Revival, surpreendeu os fãs em seu aniversário de 80 anos, comemorado na quarta-feira, 28 de maio de 2025, com um anúncio histórico: o lançamento do álbum “Legacy: The Creedence Clearwater Revival Years”, que reúne novas versões de seus maiores sucessos — agora gravadas do seu jeito e com total liberdade artística.

Um presente para os fãs: regravações feitas com liberdade e emoção

Após uma longa batalha judicial pelos direitos autorais das canções do Creedence, Fogerty finalmente conquistou o que sempre foi seu por direito. E para celebrar essa vitória, o artista decidiu revisitar 20 clássicos atemporais que embalaram gerações, desta vez com um toque pessoal inédito.

“Queria dar aos fãs algo especial. Essa foi a minha forma de homenagear o passado e abrir um novo capítulo na minha vida musical”, declarou Fogerty à Rolling Stone.

“John’s Version”: nova sonoridade, mesma essência

A regravação das faixas — batizadas com a assinatura “John’s Version” — foi feita ao lado de seus filhos Shane e Tyler Fogerty, tornando o projeto um verdadeiro registro familiar. As novas versões de “Have You Ever Seen The Rain”, “Up Around The Bend” e “Porterville” já estão disponíveis nas plataformas digitais e mostram uma sonoridade mais clara, com maior fidelidade e profundidade, como destacou o próprio músico.

Segundo ele, a intenção não era reinventar os arranjos, mas manter-se fiel à essência das originais:

12 H
  1. Home
  2. noticias
  3. racismo esta por tras de …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.