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Raízes multirraciais de Kamala refletem mudanças na demografia dos EUA

Placeholder - loading - Vice-presidente dos EUA e candidata democrata, Kamala Harris 20/08/2024 REUTERS/Marco Bello
Vice-presidente dos EUA e candidata democrata, Kamala Harris 20/08/2024 REUTERS/Marco Bello
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Por Trevor Hunnicutt

CHICAGO (Reuters) - Filha de pai jamaicano e mãe indiana, ambos imigrantes, Kamala Harris reflete mudanças demográficas dos Estados Unidos.

Quando ela subir ao palco na noite desta quinta-feira em Chicago, para aceitar a indicação do Partido Democrata como candidata à Presidência, ela representará a categoria racial que mais cresce no país.

Cerca de 42 milhões de norte-americanos agora se identificam como multirraciais, ou 13% do país, de acordo com o Departamento do Censo dos EUA. Isso representa um aumento em relação aos 2% de 2000, quando o censo permitiu pela primeira vez que as pessoas selecionassem várias raças.

Faz tempo que os Estados Unidos são um autoproclamado 'caldeirão' de pessoas que têm suas origens em todo o mundo, mas, na prática, alguns estados segregavam legalmente os cidadãos por raça até as leis de direitos civis da década de 1960. Leis que proibiam o casamento inter-racial só foram revogadas em 1967.

Desde então, a mudança social tem sido rápida. Barack Obama foi eleito o primeiro presidente negro do país em 2008, e Kamala será a primeira mulher negra e sul-asiática se for eleita em novembro.

'Estamos vivendo uma situação em que, 50 anos depois, poderemos ter nosso segundo presidente de raça mista, e isso é lindo', disse Svante Myrick, presidente do People for the American Way, um grupo ativista. Seu pai era negro e sua mãe, branca.

O futuro dos Estados Unidos será ainda mais diversificado. A grande maioria das pessoas multirraciais tem menos de 44 anos e um terço delas ainda é criança.

A tendência foi recebida com confusão e chateação por parte da maioria branca cada vez menor dos EUA. O candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, provocou protestos em uma reunião de jornalistas negros no mês passado, quando retratou Kamala falsamente como uma pessoa que mudou de indiana para negra.

'Não sei se ela é indiana ou negra', disse Trump. 'Mas quer saber, eu respeito qualquer um dos dois.'

Faz muito tempo que Kamala se identifica com a ascendência de seus dois pais. Nos comentários de Trump, algumas pessoas multirraciais viram ecos de sua própria experiência, sendo solicitadas a escolher uma ou outra raça.

A educação de Kamala faz dela uma líder melhor para os Estados Unidos, disseram os democratas em Chicago.

'Quando você tem indivíduos que carregam várias experiências na mesma pessoa, isso é um trunfo', disse o deputado Maxwell Frost, libanês, porto-riquenho e haitiano, falando em um evento durante convenção do Partido Democrata. 'Isso aumenta sua capacidade de legislar e defender' em nome de uma ampla gama de norte-americanos.

A campanha de Kamala não respondeu a um pedido de comentário, nem os porta-vozes de Trump.

À medida que os EUA se tornam mais diversificados e multiculturais, grupos nacionalistas brancos continuam a prosperar na internet, promovendo teorias da conspiração, enquanto alguns parlamentares republicanos se concentram na proibição de livros e no cancelamento de aulas sobre história racial.

Milhares de crimes de ódio racial são registrados anualmente, sendo que 232 foram dirigidos a pessoas de várias raças em 2022, o ano mais recente para o qual há dados disponíveis do FBI.

(Reportagem de Trevor Hunnicutt)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

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