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Rebeldes sírios dizem que chegaram a Aleppo após ação surpresa

Placeholder - loading - Fumaça sobe enquanto membro dos rebeldes liderados pelo grupo militante islâmico Hayat Tahrir al-Sham dirige motocicleta em al-Rashideen, província de Aleppo, Síria 29/11/2024 REUTERS/Mahmoud Hasano
Fumaça sobe enquanto membro dos rebeldes liderados pelo grupo militante islâmico Hayat Tahrir al-Sham dirige motocicleta em al-Rashideen, província de Aleppo, Síria 29/11/2024 REUTERS/Mahmoud Hasano
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Por Maya Gebeily

BEIRUTE (Reuters) - Rebeldes sírios contrários ao presidente do país, Bashar al-Assad, afirmaram nesta sexta-feira que chegaram ao coração da cidade de Aleppo, no norte do território, após uma ação surpresa em cidades controladas pelo governo, quase uma década depois de terem sido expulsos de lá.

Liderados pelo grupo militante islâmico Hayat Tahrir al-Sham, os combatentes lançaram na quarta-feira uma incursão contra dezenas de cidades e vilarejos na província de Aleppo, que era controlada pelo governo de Assad, apoiado pelo Irã e pela Rússia.

Os oposicionistas tiveram grandes progressos e, no fim desta sexta-feira, uma sala de operações da ofensiva afirmou que os rebeldes controlam vários bairros da cidade.

Assad e seus aliados Rússia, Irã e as milícias xiitas retomaram Aleppo no fim de 2016, com os insurgentes concordando em se retirar do local após meses de bombardeios e cercos em uma batalha que virou o jogo contra a oposição.

O comandante da brigada rebelde Jaish al-Izza, Mustafa Abdul Jaber, afirmou que o rápido avanço ocorreu devido ao número insuficiente de homens apoiados pelo Irã na província. Os aliados do Irã na região sofreram uma série de baixas contra Israel, à medida que a guerra na Faixa de Gaza se expandiu pelo Oriente Médio.

Fontes da oposição em contato com a inteligência turca disseram que a Turquia deu sinal verde para a ofensiva. Mas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Oncu Keceli, afirmou que o país quer evitar uma maior instabilidade, alertando que os recentes ataques minaram os acordos para acalmar a região.

O ataque foi o maior desde março de 2020, quando Rússia e Turquia fizeram um acordo para abrandar o conflito.

A emissora estatal de televisão da Síria negou que os rebeldes tenham chegado à cidade, e afirmou que a Rússia está providenciando apoio aéreo às forças do país.

O Exército sírio disse que segue enfrentando a ação e que havia causado grandes perdas aos insurgentes em Aleppo e Idlib.

David Carden, vice-coordenador humanitário regional da Organização das Nações Unidas (ONU) para a crise síria, disse: 'Estamos profundamente preocupados com o que está acontecendo no noroeste da Síria'.

'Ataques implacáveis nos últimos três dias tiraram a vida de pelo menos 27 civis, incluindo crianças de até oito anos de idade', disse à Reuters.

A agência de notícias estatal síria, Sana, disse que quatro civis, incluindo dois estudantes, morreram nesta sexta-feira em Aleppo por causa de bombardeios insurgentes em dormitórios de estudantes universitários. Não ficou claro se eles estão contabilizados entre os 27 mortos relatados pela autoridade da ONU.

(Reportagem de Maya Gebeily em Beirute; Suleiman al-Khalidi em Amã; Adam Makary e Nadine Awadalla; Reportagem de Dmitry Antonov)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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