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Receita do setor de máquinas recua em janeiro na base anual, diz Abimaq

Placeholder - loading - Linha de montagem de fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) 02/08/2012 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Linha de montagem de fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) 02/08/2012 REUTERS/Rodolfo Buhrer
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Por Patricia Vilas Boas

SÃO PAULO (Reuters) - O faturamento do setor de máquinas e equipamentos manteve tendência de queda em janeiro, após fechar 2023 com declínio de 11% e recuar 22,4% em dezembro ante mesmo mês em 2022, mostraram nesta quarta-feira dados da Abimaq, associação do setor.

A receita líquida total do setor em janeiro recuou 21,7% ante o mesmo mês do ano passado, a 16,4 bilhões de reais. Já a receita líquida interna registrou queda de 28,5% na mesma base de comparação, para 11,1 bilhões de reais.

O setor teve quedas na receita líquida total em todos os meses de 2023 na base anual. Em janeiro do ano passado, o recuo ano a ano foi de 6,4%.

Segundo o analista de economia e estatística da Abimaq, Leonardo Silva, a desacelaração nos investimentos é atribuída em grande parte às taxas de juros ainda elevadas, além de uma indústria 'caminhando ainda de lado'.

'Apesar da gente ver um ciclo de queda (nos juros), ainda está em um patamar muito elevado se a gente comparar com alguns períodos anteriores', disse Silva a jornalistas.

'A gente está vendo uma dificuldade de financiamento e o mercado, de forma geral, acaba respondendo comprando menos máquinas'. Silva acrescentou que o desempenho de janeiro também é, tradicionalmente, mais fraco em comparação ao todo.

Apesar da forte queda na receita do mês, Silva destacou que o segmento de máquinas para de bens de consumo não duráveis teve crescimento, com geração de emprego e recomposição da renda das famílias.

Já 'os demais setores, ligados à indústria de transformação, ligados a componentes, infraestrutura, construção civil, máquinas agrícolas, vêm tendo uma diminuição no decorrer desse período', uma vez que dependem de mais investimentos ou maior financiamento.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos no mês passado recuou 17,7% frente a um ano antes, para 22,9 bilhões de reais, com desaceleração da atividade nos diversos setores da economia e falta de competitividade da indústria local, disse a Abimaq.

O nível de utilização de capacidade instalada da indústria caiu para 71,1% no período, 4,4% abaixo do nível observado no final de 2023, de 74,4%, afirmou a entidade.

As exportações e importações, por outro lado, subiram ambas 7,3% em janeiro versus o mesmo mês em 2023, para, respectivamente, 1,1 bilhão e 2,3 bilhões de dólares.

A Abimaq prevê crescimento de 3,5% na receita do setor no acumulado de 2024, mas 'essa melhora ainda não vai ser suficiente para reverter a perda que a gente teve', disse Silva.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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