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Reestruturação da Gol enfraquece direitos dos minoritários da Smiles

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Por Ana Paula Ragazzi e Tatiana Bautzer

SÃO PAULO (Reuters) - A planejada incorporação da Smiles pela Gol, em um negócio em dinheiro e ações, vai forçar os acionistas minoritários da empresa de programas de fidelidade a receberem ações da Gol com direito de voto menos abrangente do que tinham, segundo documentos relacionados à transação e cinco fontes com conhecimento do assunto.

As ações da Smiles despencaram 40 por cento na segunda-feira depois do anúncio da transação, com minoritários enfrentando a incerteza em relação ao preço estabelecido para a companhia. Nesta tarde, as ações da Smile operavam em leve alta de 0,52 por cento.

A Smiles é listada no Novo Mercado da B3, que proíbe a listagem de ações preferenciais sem direito a voto e a reserva de ações com direito a votos para os acionistas controladores.

Sob a estrutura desenhada pela Gol, cujas as ações ordinárias são todas controladas pela família do fundador Constantino de Oliveira Junior por meio de um veículo de investimento chamado Volluto, a companhia aérea vai migrar para o Novo Mercado após a incorporação da Smiles.

As empresas listadas no Novo Mercado só podem ser compradas através de uma operação de troca de ações de outra empresa listada no segmento ou em dinheiro.

A atual estrutura de capital da Gol é em parte para cumprir a legislação brasileira que proíbe a propriedade estrangeira de companhias aéreas. Além das ações com a família, outras participações, incluindo a fatia da Delta Airlines, são detidas por meio de ações preferenciais sem direito a voto. A Delta possui 12,3 por cento das ações preferenciais e 9,44 por cento do capital da Gol.

Compradores listados em outros segmentos da B3 são obrigadosa fazer oferta em dinheiro aos minoritários para deslistagem, como a usada pela Latam Airlines na incorporação do programa de fidelidade Multiplus. Uma transação como essa seria difícil para a Gol, que tem 600 milhões de reais em caixa e dívida líquida ajustada de 12,1 bilhões de reais. A Smiles tem um valor de mercado de 3,9 bilhões de reais atualmente.

A Gol listada no Novo Mercado vai dar direito de voto a todos os seus acionistas, mas a companhia terá como único ativo ações preferenciais da GLA, a companhia operacional que controlara as atividades da companhia aérea e do programa de fidelidade Smiles.

A mudança será um rebaixamento para os acionistas da Smiles, que hoje têm ações na empresa operadora do programa de fidelidade e também voz nas decisões de gerência da empresa.

Um acionista da Gol, que pediu para não ser identificado,afirmou que tal estrutura é inédita no Novo Mercado e pode abrir espaço para questionamento de investidores. 'O Novo Mercadodeveria representar uma estrutura de governança melhorada',afirmou a fonte.

Outros acionistas reclamaram sobre a decisão da Smiles emmarço, que cortou a distribuição de dividendos da empresa de 100para 25 por cento do lucro. Na ocasião, analistas disseram que adecisão fortaleceria a liquidez da Gol.

Desde então, as ações acumulam queda de quase 60 por cento, incluindo o tombo de segunda-feira, e alguns acionistas estão questionando o quanto as quedas recentes vãoafetar o preço da Smiles em ações e dinheiro. Entreos maiores acionistas da Smiles estão fundos administrados porBaron Capital, Morgan Stanley e XP Gestão.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu uma análiseformal da operação pretendida pela Gol, mas ainda não identificou qualquer irregularidade, disse uma fonte comconhecimento do assunto. A fonte acrescentou que até aterça-feira nenhum acionista havia feito uma reclamação formal ao órgão regulador.

A Gol afirmou em resposta a questionamentos da Reuters quetodos os detalhes da transação são legais e não há espaço para questionamento por minoritários. 'Quanto ao racional da transação, acreditamos que nosso movimento está em linha com decisões recentemente tomadas por outras linhas aéreas e a constante mudança no cenário competitivo do setor de fidelidade', afirmou a companhia.

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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