Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Reestruturação da Odebrecht complica com fracasso de venda da Braskem, dizem fontes

Placeholder - loading - REUTERS/Carlos Jasso
REUTERS/Carlos Jasso
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

Por Tatiana Bautzer e Carolina Mandl

SÃO PAULO (Reuters) - O fracasso na venda da Braskem para a LyondellBasell e a falta de caixa estão complicando a tarefa de reestruturar 80 bilhões de reais em dívidas da Odebrecht fora de uma recuperação judicial, afirmaram três fontes com conhecimento do assunto.

A Odebrecht estava contando com os dividendos da Braskem para cumprir pagamento de juros de sua divida, mas uma ordem judicial em abril suspendeu o pagamento da remuneração numa ação aberta após surgimento de crateras e fissuras em três bairros de Maceió que ficam em áreas próximas de atividades de mineração da petroquímica.

O negócio para vender a Braskem também poderia ter gerado uma entrada de caixa importante para o conglomerado.

Procurada, a Odebrecht SA afirmou que a recuperação judicial não é objetivo da Odebrecht SA.

Alguns credores, especialmente bancos estatais, vinham evitando pressionar a Odebrecht nos últimos três anos, dando tempo para a companhia reestruturar sua dívida, mas agora não estão mais dispostos a esperar.

A venda da Braskem para a Lyondell estava em discussão há um ano e meio e a Odebrecht tem trabalhado em reestruturação da dívida com bancos locais nos últimos três anos.

Inicialmente, a Odebrecht queria apenas transformar suas ações da Braskem em ações da Lyondell. Mas, sob pressão dos credores, já tinha concordado em receber um aparte em dinheiro para pagar os bancos.

Há um ano, os maiores bancos privados brasileiros, Bradesco e Itaú Unibanco fizeram um acordo com a Odebrecht, provendo um empréstimo de 2,6 bilhões de reais para dar um respiro ao grupo, que se esperava na época que fosse de dois anos.

As ações da Braskem detidas pela Odebrecht estão em alienação fiduciária aos bancos, e pela legislação brasileira, teriam que ser excluídas de uma eventual recuperação judicial da holding.

Os bancos cobraram aumento de garantias, recebendo mais ações da Braskem. O refinanciamento naquela época incluiu também Banco do Brasil, Santander Brasil e BNDES, que concordou em mudanças nas garantias mas se recusou a prover dinheiro novo. Segundo os termos do acordo, a Odebrecht usou 100 milhões de reais para pagar parte da dívida com o BB.

Nos últimos dois anos, os bancos brasileiros aumentaram provisões para um eventual default da Odebrecht, mas nem todos aumentaram garantias reais.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

22 H
Placeholder - loading - Imagem da notícia MEMÓRIA MÚSICAL: OASIS BATE RECORDE HISTÓRICO DE VENDAS DE INGRESSOS

MEMÓRIA MÚSICAL: OASIS BATE RECORDE HISTÓRICO DE VENDAS DE INGRESSOS

Em 13 de maio de 1996, a banda britânica Oasis alcançou um feito histórico no cenário musical: vendeu 330 mil ingressos em apenas nove horas para seus shows no lendário Knebworth Park, marcados para agosto daquele ano. Com mais de 2,5 milhões de pessoas tentando adquirir entradas, a demanda estabeleceu um recorde inédito para um concerto no Reino Unido — e consolidou a posição do grupo como o maior fenômeno do britpop na década de 1990.

No auge da fama e das paradas

O recorde de vendas não foi por acaso. Em maio de 1996, o Oasis vivia o auge absoluto da carreira. Sete meses antes, em outubro de 1995, a banda havia lançado o aclamado álbum “(What’s the Story) Morning Glory?”, que rapidamente se tornou um dos discos mais vendidos da história do Reino Unido, superando 22 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo.

Com hits como “Wonderwall”, “Don’t Look Back in Anger” e “Champagne Supernova”, o disco dominava as rádios e catapultava o grupo à fama global. Videoclipes desses singles estavam em alta rotação na MTV, enquanto jornais e revistas britânicas declaravam os irmãos Gallagher como os novos Beatles.

Knebworth 1996: o show de uma geração

Os concertos realizados em 10 e 11 de agosto de 1996 no Knebworth Park entraram para a história como os maiores da carreira da banda. Mais de 330 mil pessoas assistiram aos shows, que contaram com uma estrutura monumental e participação de nomes como The Prodigy, Manic Street Preachers, The Charlatans e The Chemical Brothers como atrações de abertura.

1 H
  1. Home
  2. noticias
  3. reestruturacao da odebrecht …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.