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Reféns libertados trazem sinais de vida de prisioneiros em Gaza

Placeholder - loading - Pessoas participam de manifestação para marcar os 500 dias desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel e fez reféns 17/02/2025 REUTERS/Amir Cohen
Pessoas participam de manifestação para marcar os 500 dias desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel e fez reféns 17/02/2025 REUTERS/Amir Cohen
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JERUSALÉM (Reuters) - Pela primeira vez em mais de um ano, famílias de alguns reféns israelenses em Gaza receberam sinais de vida de seus entes queridos por meio de prisioneiros que foram libertados nas últimas semanas, no acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

As mensagens, juntamente com relatos sobre as duras condições no cativeiro, foram levadas por alguns dos 19 reféns israelenses libertados até agora no acordo, que entrou em vigor em 19 de janeiro.

Embora os relatos tenham fortalecido a esperança das famílias de reencontrarem seus parentes, eles também causaram preocupações quanto ao bem-estar dos reféns.

Até o momento, foram dados sinais de vida de pelo menos dez reféns que estavam entre os 251 sequestrados durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, no sul de Israel, que desencadeou a guerra de Gaza.

Entre eles está Elkana Bohbut, de 35 anos, sequestrado no festival de música Nova. Um vídeo dele amarrado e com o rosto ensanguentado circulou nas mídias sociais poucas horas após seu sequestro.

Quase 500 dias depois, por meio de um refém libertado com quem ele estava preso em um túnel de Gaza, Elkana pediu à esposa Rivka que ouvisse todos os dias uma música pop israelense chamada 'Warrior' e se fortalecesse com ela.

'500 dias terríveis se passaram e, nesta semana, graças a Deus, recebemos um sinal de vida. Elkana está vivo, mas sofrendo em condições desumanas', disse Rivka Bohbot.

'Eu lhe prometo que não vamos parar até que você volte. Nunca desistiremos de você. Não desista, meu amado. Logo você estará em casa. Logo o pesadelo acabará', disse ela, chorando e sorrindo no palco de uma manifestação semanal de familiares de reféns em Tel Aviv.

Outro refém que teve sua mensagem repassada foi o pianista Alon Ohel, de 24 anos, sequestrado em um abrigo antibombas para onde havia fugido do festival Nova.

Sua mãe, Idit, disse que ele está sendo mantido ferido e algemado em um túnel, vivendo com um pedaço de pão por dia. No entanto, ele conseguiu enviar uma mensagem de feliz aniversário para sua irmã por meio de um dos reféns libertados, disse ela na terça-feira.

'Foi maravilhoso', afirmou Idit, chorando. 'Receber uma mensagem de seu irmão, o que é incrível, no dia do aniversário dela.'

'PESADELO DE 500 DIAS'

Marcando os 500 dias de cativeiro, as famílias dos reféns e seus apoiadores realizaram um dia de protestos em Israel, pedindo a libertação dos 73 prisioneiros que ainda estão em Gaza.

Dois deles são Gali e Ziv Berman, 27 anos, irmãos gêmeos sequestrados do Kibbutz Kfar Aza, que não estão entre os 14 reféns com previsão de serem libertados na primeira e atual fase do cessar-fogo.

A família deles recebeu recentemente a confirmação de que ainda estão vivos, depois de ouvir isso pela última vez em novembro de 2023, de reféns libertados em uma breve trégua, disse sua tia Makabit Mayer à Reuters nesta segunda-feira.

'A dificuldade é insuportável. É um pesadelo contínuo, mas o sinal de vida certamente deu vida aos nossos pulmões, nos deu ar para respirar. Mas como sabemos em que mãos eles estão, sabemos que isso pode mudar a qualquer momento', disse Mayer.

Um porta-voz do braço armado do Hamas disse em janeiro que o grupo militante mantém o bem-estar de seus prisioneiros

Os reféns foram levados no ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que também matou cerca de 1.200 pessoas no sul de Israel, de acordo com os registros israelenses.

O ataque retaliatório de Israel a Gaza matou mais de 48.000 palestinos, de acordo com autoridades de saúde palestinas, e destruiu grande parte do enclave, mesmo com os reféns permanecendo em cativeiro.

(Reportagem de Maayan Lubell; reportagem adicional de Dedi Hayun)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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