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Reino Unido transfere migrantes para barco na costa sul do país

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Por Toby Melville

PORTLAND, INGLATERRA (Reuters) - O Reino Unido começou nesta segunda-feira a transferir alguns migrantes para uma grande embarcação residencial na costa sul do país nesta segunda-feira, como parte de planos para economizar dinheiro e eliminar a 'atração' que considera ser exercida por hoteis do país.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, fez da repressão à migração ilegal uma grande prioridade antes das eleições nacionais previstas para o ano que vem, apresentando os representantes do Partido Conservador como mais duros sobre a questão do que a oposição, o Partido Trabalhista, que tem uma forte liderança nas pesquisas de opinião.

Na tentativa de desincentivar que as pessoas migrem para o Reino Unido, o governo está transferindo migrantes para locais militares desocupados e barcaças como a Bibby Stockholm, de três andares em Portland e que pode abrigar cerca de 500 pessoas em mais de 200 quartos.

O governo também tenta enviar requerentes de asilo para Ruanda, embora esse plano esteja parado nos tribunais e ainda depende de uma decisão da Suprema Corte sobre sua legalidade.

A ministra do Interior, Sarah Dines, disse à Sky News que o navio envia uma mensagem de que o Reino Unido fornecerá 'acomodações adequadas, mas não luxuosas' aos migrantes.

A política dividiu as comunidades locais, com algumas descrevendo a moradia para pessoas que chegam de países como Iraque, Irã, Síria, Afeganistão ou Albânia como desumana.

Outros ficaram irritados com o impacto nos serviços locais e questionaram se os locais se tornarão alvos de protestos.

'O bem-estar dos requerentes de asilo sob nossos cuidados é da maior importância', disse um porta-voz do Ministério do Interior.

“(Nós) continuamos a trabalhar em estreita colaboração com a polícia local e nossos parceiros no local para garantir a segurança de todos os indivíduos alojados no local e da comunidade em geral.”

Números do governo mostram que quase 46 mil pessoas em busca de asilo fizeram a perigosa travessia da França à costa sul da Inglaterra em pequenos barcos no ano passado. O número até agora neste ano é de quase 15 mil.

O governo britânico tem afirmado que o Bibby Stockholm vai abrigar apenas homens solteiros, fornecendo 'acomodação básica e funcional', junto com serviços de saúde, alimentação e segurança.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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