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Renúncia de Jacinda Ardern evidencia exigências para mulheres no poder

Placeholder - loading - Primeira-ministra da Nova Zelândia fala na 77ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York 23/09/2022 REUTERS/Caitlin Ochs
Primeira-ministra da Nova Zelândia fala na 77ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York 23/09/2022 REUTERS/Caitlin Ochs
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Por Kate Lamb e Lucy Craymer e Kanupriya Kapoor

WELLINGTON (Reuters) - A surpreendente renúncia da primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, que mudou a cara da política global quando foi eleita a chefe de Estado mais jovem do mundo, ressalta as exigências enfrentadas pelas mulheres no poder.

Segurando as lágrimas ao fazer o anúncio, a líder de 42 anos disse que era hora de se afastar depois de cinco anos e meio desafiadores no cargo.

'Políticos são humanos', declarou ela. 'Damos tudo o que podemos, pelo tempo que podemos, e então é hora. E para mim, é hora.'

Entre a admiração expressa por figuras mundiais, havia também uma apreciação de por que o trabalho pode ter cobrado seu preço.

'Vou sentir falta dela, mas entendo seu ponto de vista', disse a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, nos bastidores da reunião anual do Fórum Econômico Mundial.

Os comentários de Ardern aludiram aos desafios de estar no cargo tendo uma família jovem, disse Anne-Marie Brady, professora de política na Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia.

Ardern fez questão de dizer à filha Neve que está ansiosa para estar presente quando ela começar a escola este ano e disse a seu parceiro de longa data, Clarke Gayford, que é hora de eles se casarem.

As mulheres se libertaram, mas as 'instituições patriarcais' não evoluíram o suficiente para sustentar a vida familiar, afirmou Brady.

'Precisamos de pessoas como Jacinda Ardern na política. Portanto, a situação dela é motivo de reflexão sobre o que podemos fazer mais para apoiar as mulheres na política e os homens e sua vida familiar também', acrescentou Brady.

A ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark disse que Ardern fez um 'trabalho extraordinário' ao liderar o país em grandes crises.

“Nossa sociedade agora pode refletir de maneira útil se deseja continuar a tolerar a polarização excessiva que está tornando a política uma vocação cada vez menos atraente”, afirmou.

Yenny Wahid, uma proeminente ativista indonésia pelos direitos das mulheres e diretora do Instituto Wahid, disse que a decisão de Ardern carrega uma mensagem importante para a próxima geração de líderes.

'Ela escolheu o momento de sua própria saída, ela tem prioridades diferentes neste momento de sua vida. Isso mostra à geração jovem que está tudo bem.'

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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