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Reuters escolhe Alessandra Galloni como próxima editora-chefe

Placeholder - loading - Jornalista Alessandra Galloni, que será a próxima editora-chefe da Reuters 17/06/2-16 REUTERS/Grigory Dukor
Jornalista Alessandra Galloni, que será a próxima editora-chefe da Reuters 17/06/2-16 REUTERS/Grigory Dukor
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(Reuters) - A Reuters News anunciou nesta segunda-feira que Alessandra Galloni, uma de suas principais editoras, será a próxima editora-chefe e primeira mulher a liderar o serviço global da agência de notícias em seus 170 anos de história.

Natural de Roma, Galloni, de 47 anos, irá substituir Stephen J. Adler, que se aposentará neste mês após liderar a redação da agência pela última década. Sob sua liderança, a Reuters recebeu centenas de prêmios de jornalismo, incluindo sete prêmios Pulitzer, o principal do setor.

Fluente em quatro línguas e com ampla experiência na cobertura de notícias políticas e econômicas na Reuters e anteriormente no Wall Street Journal, Galloni assume o comando no momento em que a agência enfrenta uma série de desafios. Alguns deles são comuns a todos os demais veículos de imprensa. Outros são específicos à complexidade da organização: com uma equipe global de cerca de 2.450 jornalistas, a Reuters atende a uma gama de diferentes clientes e também é uma unidade em um grupo muito maior de serviços da informação.

Desde 2008, a Reuters faz parte da Thomson Reuters, uma corporação com segmentos mais lucrativos e de maior crescimento do que o setor de notícias. O CEO Steve Hasker, que chegou à Thomson Reuters no ano passado, tem se focado mais agressivamente na expansão dos três maiores negócios da companhia: fornecer informação, softwares e serviços a advogados, corporações e aos profissionais de contabilidade e impostos. A estratégia de Hasker ajudou as ações da Thomson Reuters a atingirem altas recordes.

A Reuters News representa aproximadamente 10% da receita total de 5,9 bilhões de dólares da Thomson Reuters. Diferentemente de muitas organizações de imprensa, a Reuters é lucrativa. Mas também representa um fardo nas margens de crescimento de receita e lucro de sua controladora, segundo analistas, e o executivo que comanda o setor de notícias, o presidente da Reuters, Michael Friedenberg, está buscando aumentar as vendas e impulsionar a lucratividade.

Olhando para frente, o diretor-financeiro da Reuters previu no mês passado que as vendas dos 'três grandes' setores devem crescer entre 6% e 7% em 2023, enquanto as divisões de notícias e impressos 'devem diluir o crescimento da receita orgânica em 1% ou 2%'.

Gary Bisbee, um analista do Bank of America, disse esperar que a Reuters News 'continue sendo um arrasto no crescimento da companhia', mas acrescentou que enquanto outras divisões da Thomson Reuters crescem de maneira mais rápida, o arrasto irá diminuir com o tempo.

A Thomson Reuters espera uma mudança na empresa de eventos Reuters Events, adquirida pelo grupo em outubro de 2019. Quase todas as conferências presenciais no ano passado foram canceladas ou adiadas por conta da pandemia de Covid-19. Para 2021, no entanto, o setor adotou uma estratégia de eventos híbridos mesclando conferências presenciais e virtuais, e espera aprimorar sua receita.

Embora alguns no setor tenham especulado que a Thomson Reuters pode querer vender a divisão de notícias, três analistas afirmam que não esperam a venda. Douglas McCabe, um analista de mídia da Enders Analysis, em Londres, disse que a Reuters é 'uma parte tremendamente poderosa' da marca Thomson Reuters, e que 'ter a poderosa redação da Reuters com você e todos os ativos empresariais especializados é uma ótima combinação'.

Em nota, o CEO Hasker afirmou: 'A Thomson Reuters está comprometida com o futuro da Reuters News. É uma importante parte da empresa e é valorizada por toda a nossa base comercial. O ano passado provou, para além de qualquer questionamento, o valor do jornalismo independente, global e imparcial'.

Neste ano foi fechada a venda da empresa de fornecimento de dados e avaliação de riscos do mercado financeiro da Thomson Reuters --hoje chamada de Refinitiv-- para o London Stock Exchange Group Plc em um acordo de 27 bilhões de dólares por todas as ações. Sob os termos, a Reuters garante pagamentos anuais de pelo menos 336 milhões de dólares para disponibilizar conteúdo noticioso e editorial para a Refinitiv até 2048. O fluxo de receita é invejado por muitos no setor de notícias.

Galloni disse aos colegas que uma de suas tarefas mais críticas será a manutenção de uma boa relação com a Refinitiv, como maior cliente da Reuters, representando pouco mais da metade dos 628 milhões de dólares de receitas do ano passado.

NOVO SITE

Os principais concorrentes da Reuters incluem a Bloomberg News, a Associated Press, a agência de notícias francesa AFP e a fornecedora de conteúdo visual Getty Images. Além de seus negócios de eventos, a Reuters tem buscado outras oportunidades de crescimento. Entre eles, destaca-se o lançamento de um site reformulado que deverá atingir profissionais e, eventualmente, começar a cobrar pelo conteúdo.

Galloni, que fica em Londres, é conhecido internamente como uma presença carismática com grande interesse em notícias econômicas. Ela disse a colegas que suas prioridades incluiriam impulsionar os negócios digitais e de eventos da Reuters.

Ela assume o comando depois de atuar como editora-gerente global da Reuters, supervisionando jornalistas em 200 locais ao redor do mundo. No início de sua carreira, ela trabalhou no serviço de notícias em italiano da Reuters. Ela se formou em Harvard e na London School of Economics. Voltou para a Reuters em 2013 após cerca de 13 anos no The Wall Street Journal, onde se especializou em economia e cobertura de negócios como repórter e editora em Londres, Paris e Roma.

'Por 170 anos, a Reuters estabeleceu o padrão para reportagens independentes, confiáveis e globais', disse Galloni no anúncio da Reuters sobre sua nomeação, que entra em vigor em 19 de abril. 'É uma honra liderar uma redação de classe mundial cheia de jornalistas talentosos, dedicados e inspiradores.'

(Reportagem de Steve Stecklow, em Londres, e Kenneth Li, Jessica DiNapoli e Greg Roumeliotis, em Nova York)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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