Rio abre oficialmente o calendário como Capital Mundial do Livro
O dia 23 de abril também marca o Dia Mundial do Livro
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O Rio de Janeiro se torna nesta quarta-feira (23) a Capital Mundial do Livro, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). As últimas cidades selecionadas pela Unesco foram Sharjah (2019), Kuala Lumpur (2020), Tbilisi (2021), Guadalajara (2022), Accra (2023) e Estrasburgo (2024).
Durante o período de um ano, o Rio terá uma agenda de eventos e ações para formular novas políticas públicas de leitura. A Prefeitura destaca a Bienal do Livro, de 13 a 22 de junho, e uma edição especial do Prêmio Jabuti, realizada pela primeira vez na cidade.
Desde 1995, 23 de abril também marca o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais.
Poucos leitores
O título dado ao Rio de Janeiro é uma oportunidade para repensar os programas de leitura e de acesso aos livros em todo o país. A 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2024, mostra que houve uma redução de 6,7 milhões de leitores.
O levantamento realizado pelo Instituto Pró-Livro também indicou que a proporção de não leitores foi maior do que a de leitores pela primeira vez na série histórica.
Nos três meses anteriores à pesquisa, 53% das pessoas não leram nem parte de um livro, seja impresso ou digital, de qualquer gênero, incluindo livros didáticos e religiosos. Considerando apenas livros inteiros lidos no mesmo período, o percentual foi de 27%.
A pesquisa foi feita em 208 municípios. A maioria dos leitores corresponde ao gênero feminino (50,4%), sendo a faixa etária de 11 anos a 13 anos a que mais lê (81%). A Região Sul apresentou a maior proporção de leitores (53%). Em seguida, surgem as regiões Norte (48%), Centro-Oeste (47%), Sudeste (46%) e Nordeste (43%).
Escrito por Redação, com informações da Agência Brasil