Rock in Rio foi embora, 374 toneladas de lixo ficaram
Último edição do festival deixou a maior quantidade de lixo já contabilizada na história do evento
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É só falar em Rock in Rio para pensar em música, festa e amigos. A última edição do festival deu o que falar com quase 700 mil fãs na plateia e outros milhões acompanhando pelo sofá de suas casas.
Entretanto, um dos aspectos menos comentados foi também o mais surpreendente: A quantidade de lixo gerada. Em apenas dois finais de semana, os mais de 1.500 lixeiros contratados recolheram ao final do evento cerca de 374 toneladas de lixo, sendo 162,5 toneladas no primeiro final de semana. Objetos como sacolas, latinhas e copos plásticos foram encontrados aos montes. Todas as poucas lixeiras disponibilizadas ficaram cheias em algumas horas e, em questão de instantes, pequenas montanhas de lixo foram formadas ao lado delas.
E se engana quem pensa que a sujeira toda vinha apenas de embalagens dos produtos consumidos dentro do festival. A Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses do município (Subvisa) constatou cerca de 66 infrações, sendo 62 delas relacionadas ao comércio de alimentos no local.
A Subvisa afirma que metade destas infrações estavam ligadas à venda de alimentos com data de validade vencida e más condições de alimentos frescos. Cerca de 345 quilos de alimentos foram descartados no lixo, ponto positivo quando considerado que na edição de 2017, mais de 650 quilos de comida foram jogados fora.
Apesar do caos, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) informou que de todo o lixo gerado, cerca de 245 toneladas eram de recicláveis. Esta foi a segunda vez em a Comlurb ficou encarregada do lixo do Rock in Rio.
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