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Rússia diz que jornalistas ocidentais 'rudes' não serão tolerados

Placeholder - loading - Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e a porta-voz do ministério, Maria Zakharova, se reúnem com chefes de meios de comunicação estrangeiros em Moscou 15/02/2023 REUTERS/Shamil Z
Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e a porta-voz do ministério, Maria Zakharova, se reúnem com chefes de meios de comunicação estrangeiros em Moscou 15/02/2023 REUTERS/Shamil Z
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MOSCOU (Reuters) - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia alertou nesta sexta-feira aos jornalistas ocidentais que, caso se comportem de forma não profissional e tratem a Rússia ou seu povo de maneira rude, não serão tolerados.

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou uma lei em março impondo uma pena de prisão de até 15 anos para aqueles que espalhem de forma intencional notícias 'falsas' sobre os militares, levando alguns meios de comunicação ocidentais a retirarem seus jornalistas da Rússia.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, disse que quando correspondentes ocidentais se encontraram com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em Moscou nesta semana, alguns reclamaram de suas condições, incluindo a emissão de vistos e credenciamento.

'Por quantos anos eles tiveram condições absolutamente favoráveis', disse Zakharova a repórteres.

'Isso tudo acabou agora. Agora eles viverão de uma nova maneira', disse Zakharova. 'Se eles fizerem seu trabalho profissionalmente, eles vão trabalhar; se não, então os jornalistas estrangeiros não vão trabalhar.'

'Se eles tratarem a nós, nosso país e nosso povo com grosseria, simplesmente não serão bem-vindos aqui'.

Autoridades russas dizem que a imprensa ocidental noticia a guerra na Ucrânia de maneira profundamente unilateral, ignorando as raízes do conflito e se aliando abertamente à Ucrânia enquanto exibe racismo aberto e inconsciente contra os russos.

A Rússia bloqueou as plataformas Facebook e Twitter enquanto rotula alguns repórteres russos como agentes estrangeiros. Alguns dos principais jornalistas da Rússia deixaram o país.

No Índice de Liberdade de Imprensa, uma ranking da liberdade de imprensa compilada e publicada pela organização Repórteres Sem Fronteiras, a Rússia está classificada em 155º lugar entre 180 países, logo acima do Afeganistão e do Paquistão. A Noruega está em primeiro lugar.

(Reportagem de Guy Faulconbridge)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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