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Rússia e Trump pressionam Europa a ser mais independente, diz Macron

Placeholder - loading - Presidente da França, Emmanuel Macron, conversa com autoridade durante reunião informal de cúpula entre líderes da UE em Bruxelas 03/02/2025 REUTERS/Yves Herman
Presidente da França, Emmanuel Macron, conversa com autoridade durante reunião informal de cúpula entre líderes da UE em Bruxelas 03/02/2025 REUTERS/Yves Herman
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Por Andrew Gray e Lili Bayer

BRUXELAS (Reuters) - O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta segunda-feira que a invasão da Ucrânia pela Rússia e as políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão pressionando a Europa a assumir mais responsabilidade por sua própria segurança física e econômica.

Macron fez os comentários ao chegar a uma reunião de líderes da União Europeia em Bruxelas para discutir as relações com os Estados Unidos e reforçar as defesas militares da Europa.

O início da cúpula foi ofuscado pela declaração de Trump, no fim de semana, de que em breve imporá tarifas sobre as importações da UE, tendo acabado de ordenar medidas semelhantes sobre produtos do Canadá, México e China.

Os líderes que chegaram advertiram Trump contra o início de uma guerra comercial e disseram que a UE retaliará se ele o fizesse.

Macron disse que as políticas de Trump foram um dos vários fatores que levaram a UE a se tornar menos dependente de outros.

'A epidemia de Covid e a agressão russa na Ucrânia foram momentos de despertar', disse Macron aos repórteres.

'O que está acontecendo neste exato momento na Ucrânia, o que está acontecendo também agora com as escolhas, as declarações do novo governo americano do presidente Trump levam os europeus a serem mais unidos, mais ativos para responder sobre assuntos de sua segurança coletiva', disse ele.

Isso significa impulsionar o setor de defesa da Europa e comprar mais armas europeias, disse Macron.

Seus comentários refletiram sua visão da 'autonomia estratégica' europeia. Mas alguns outros líderes enfatizaram que queriam continuar com uma forte parceria de segurança com os EUA e outros membros da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e continuar comprando armas norte-americanas.

'Defenderei a não imposição de restrições à compra de armas. A segurança é nossa prioridade máxima. As relações com os EUA, Canadá e Noruega em termos de defesa devem permanecer em primeiro plano', disse o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk.

DEFESA 'PREGUIÇOSA'

O novo primeiro-ministro da Bélgica, Bart De Wever, disse que a Europa tem sido 'um pouco preguiçosa com relação ao tema da defesa', mas que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, 'nos acordou'.

'Precisamos manter o relacionamento com os Estados Unidos', disse ele. 'Reforçar a defesa europeia... na parceria da aliança transatlântica é o caminho a seguir.'

António Costa, presidente do Conselho Europeu de líderes da UE, classificou o encontro de um dia como um 'retiro' dedicado à política de defesa, em vez de uma cúpula formal, visando a uma discussão aberta sem qualquer declaração ou decisão oficial.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, também estão na lista de convidados.

Espera-se que os 27 líderes nacionais da UE discutam quais capacidades militares são necessárias, como elas podem ser financiadas e como podem cooperar mais por meio de projetos conjuntos.

A discussão sobre o financiamento será especialmente difícil, de acordo com diplomatas, já que muitos países europeus têm pouco espaço em suas finanças públicas para grandes aumentos de gastos.

Alguns países, como os países bálticos e a França, defendem empréstimos conjuntos da UE para gastar em defesa. Mas a Alemanha e a Holanda se opõem.

Os países europeus aumentaram os gastos com defesa nos últimos anos, principalmente após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, que levou a guerra para as fronteiras da UE. Mas os líderes de ambos os lados do Atlântico dizem que a Europa precisa gastar ainda mais.

Trump disse que os membros europeus da Otan deveriam gastar 5% do PIB em defesa -- um número que nenhum membro da aliança, incluindo os Estados Unidos, atinge atualmente.

No ano passado, os países da UE gastaram uma média de 1,9% do PIB em defesa ou cerca de 326 bilhões de euros -- um aumento de 30% em relação a 2021, de acordo com estimativas da UE.

(Reportagem adicional de Bart H. Meijer, Charlotte Van Campenhout, Geert De Clercq e Sudip Kar-Gupta)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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