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Rússia lança primeiro foguete espacial Angara-A5 de cosmódromo do Extremo Oriente

Placeholder - loading - Foguete Angara-A5 é lançado do Cosmódromo de Vostochny   11/4/2024   Divulgação via REUTERS
Foguete Angara-A5 é lançado do Cosmódromo de Vostochny 11/4/2024 Divulgação via REUTERS
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Por Anastasia Teterevleva e Guy Faulconbridge

MOSCOU (Reuters) - A Rússia fez nesta quinta-feira o lançamento de teste de seu foguete espacial Angara-A5 pela primeira vez a partir do Cosmódromo de Vostochny, no Extremo Oriente, colocando com sucesso uma carga de teste em órbita baixa como parte de um esforço para desenvolver um novo veículo de lançamento pós-soviético.

O lançamento de teste do Angara-A5, o primeiro foguete espacial pós-soviético da Rússia, teve como objetivo ressaltar a ambição de Moscou de ser uma grande potência espacial e a crescente importância de Vostochny, situada nas florestas da região de Amur, no Extremo Oriente da Rússia.

Mas dois lançamentos do foguete Angara foram abortados no último minuto, na terça e na quarta-feira, devido a um mau funcionamento de um sistema de pressurização e, em seguida, a um problema com o sistema de controle de lançamento do motor.

Para alívio das autoridades espaciais russas, eles tiveram sorte pela terceira vez na quinta-feira, poucas horas antes de a Rússia comemorar o Dia do Cosmonauta, que marca o dia em que, há 63 anos, Yuri Gagarin, da União Soviética, tornou-se o primeiro homem no espaço sideral.

'Houve uma partida do motor, o voo está normal', disse o controle da missão quando o foguete decolou para o espaço, atingindo mais de 25.000 quilômetros por hora em minutos.

'Os tanques de combustível se desprenderam e, em seguida, a seção central se desprendeu e uma carga de teste foi colocada em órbita', disse a agência espacial russa, Roscosmos.

O foguete de três estágios de 54,5 metros, com uma massa de cerca de 773 toneladas, pode transportar cerca de 24,5 toneladas para o espaço, de acordo com o jornal Kommersant da Rússia.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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