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Rússia leva astronauta norte-americano para estação espacial

Placeholder - loading - Nave Soyuz MS-27 descola do Cosmódromo de Baikonur para a ISS 08/04/2025 REUTERS/Maxim Shemetov
Nave Soyuz MS-27 descola do Cosmódromo de Baikonur para a ISS 08/04/2025 REUTERS/Maxim Shemetov
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BAIKONUR, Cazaquistão (Reuters) - Uma espaçonave russa levou com segurança o astronauta norte-americano Jonathan Kim e dois cosmonautas russos à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta terça-feira, em um voo saudado por Moscou como um exemplo de cooperação espacial frutífera entre a Rússia e os Estados Unidos.

O foguete russo Soyuz 2.1a decolou do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, levando Kim e os russos Sergei Ryzhikov e Alexei Zubritsky, atracando três horas depois na ISS, informou a corporação espacial estatal russa, Roscosmos.

Assim que as escotilhas foram abertas, Kim e os russos foram mostrados sorrindo e abraçando seus companheiros na estação, que agora tem 10 pessoas a bordo, incluindo quatro astronautas da Nasa, cinco russos e o astronauta japonês Takuya Onishi.

'Ao longo de sua estada de oito meses a bordo do posto orbital avançado, Kim conduzirá pesquisas científicas em desenvolvimento de tecnologia, ciências da Terra, biologia, pesquisa humana e muito mais', disse a Nasa em um comunicado.

Na terça-feira, o assessor de investimentos do presidente russo, Vladimir Putin, saudou a cooperação espacial entre os EUA e a Rússia depois que o foguete russo decolou para a ISS.

Kirill Dmitriev, que está tentando estimular um reinício dos laços entre os EUA e a Rússia e manteve conversas em Washington na semana passada, disse que o lançamento de terça-feira foi o exemplo mais recente de um relacionamento duradouro que remonta sua história a 1975.

Foi nessa época que a primeira missão espacial internacional tripulada realizada em conjunto pelos Estados Unidos e pela União Soviética viu uma Apollo e uma Soyuz se acoplarem no espaço.

Essa missão, que apresentou o primeiro aperto de mão internacional no espaço, foi um símbolo da distensão da Guerra Fria.

'A cooperação entre a Rússia e os EUA na indústria espacial continua até hoje', disse Dmitriev na terça-feira, postando um vídeo em seu canal oficial do Telegram da decolagem do foguete Soyuz.

Apesar das sanções norte-americanas impostas a Moscou por causa de sua guerra na Ucrânia, o espaço é uma área em que a cooperação continua.

Dmitriev, que falou sobre a possibilidade de investimentos conjuntos entre Rússia e EUA no Ártico e no desenvolvimento de terras raras russas, disse que Moscou poderia fornecer uma pequena usina nuclear para uma missão a Marte planejada pelo empresário bilionário e presidente-executivo da SpaceX, Elon Musk.

No entanto, com a ISS chegando ao fim de sua vida útil, a Rússia planeja seguir sozinha com sua própria estação espacial, para a qual planeja lançar os dois primeiros módulos em 2027. O país também está expandindo sua cooperação com a China na exploração espacial.

(Reportagem de Guy Faulconbridge e Andrew Osborn em Moscou e Maxim Shemetov em Baikonur, Cazaquistão)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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