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Rússia retira Taliban da lista de grupos terroristas proibidos

Placeholder - loading - Membros do Taliban em Cabul  14/8/2024   REUTERS/Sayed Hassib
Membros do Taliban em Cabul 14/8/2024 REUTERS/Sayed Hassib
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MOSCOU (Reuters) - A Rússia suspendeu nesta quinta-feira seu veto ao Taliban, que havia designado por mais de duas décadas como uma organização terrorista, em uma medida que abre caminho para Moscou normalizar os laços com a liderança do Afeganistão.

Atualmente, nenhum país reconhece o governo do Taliban, que tomou o poder em agosto de 2021, quando as forças lideradas pelos Estados Unidos realizaram uma retirada caótica do Afeganistão após 20 anos de guerra. Mas a Rússia vem construindo gradualmente laços com o movimento, que o presidente Vladimir Putin disse no ano passado ser agora um aliado na luta contra o terrorismo.

O Taliban foi classificou pela Rússia como um movimento terrorista em 2003. A mídia estatal disse que a Suprema Corte suspendeu nesta quinta-feira a reprovação com efeito imediato.

A Rússia vê a necessidade de trabalhar com o Taliban, à medida que enfrenta uma grande ameaça à segurança de grupos militantes islâmicos baseados em uma série de países, do Afeganistão ao Oriente Médio.

Em março de 2024, homens armados mataram 145 pessoas em uma casa de shows nos arredores de Moscou em um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico. Autoridades dos EUA disseram que tinham informações de inteligência que indicavam que o responsável era a filial afegã do grupo, o Estado Islâmico Khorasan (ISIS-K).

O Taliban afirma que está trabalhando para eliminar a presença do Estado Islâmico no Afeganistão.

Diplomatas ocidentais dizem que o caminho do movimento em direção a um reconhecimento internacional mais amplo está estagnado até que ele mude o curso em relação aos direitos das mulheres. O Taliban fechou escolas de ensino médio e universidades para meninas e mulheres e impôs restrições à sua circulação sem um guardião do sexo masculino. O grupo afirma que respeita os direitos das mulheres de acordo com sua interpretação rigorosa da lei islâmica.

(Reportagem da Reuters)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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