Saiba mais sobe a hemocromatose hereditária, que afeta ao menos 2 mil brasileiros
Atualmente, mais de 2 mil pessoas que se identificam como pacientes fazem parte do grupo brasileiro.
Publicada em
Estudiosos foram a locais estratégicos para orientar as pessoas sobre a hemocromatose hereditária, condição caracterizada pelo excesso de ferro no sangue. O trabalho de divulgação foi feito através da internet, em bancos de sangue e nas ruas – e foi apresentado durante a 33º Reunião Anual da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), que é realizada em Campos do Jordão.
O grupo brasileiro de hemocromatose hereditária foi criado em 2013, pelo professor de medicina da Unifesp Paulo Celeb Santos, e faz parte da Haemochromatosis International (HI).
“A hemocromatose hereditária tem sintomas muito diversos, como fadiga, dor abdominal, artrite, que podem ser confundidos com outras doenças. Quando não é tratada, pode gerar problemas mais graves, como cirrose hepática, impotência, diabetes e cardiopatias”, disse Santos.
O tratamento mais seguro e eficaz é a flebotomia terapêutica, que é a retirada de sangue regularmente, feita em hospitais e bancos de sangue.
Segundo Santos, é preciso orientar profissionais da saúde, inclusive dos bancos de sangue, sobre a doença, para que eles repassem aos pacientes que ela não causa grandes incômodos se o tratamento foi feito da forma correta. A doença está associada a mutações de genes, principalmente ao HFE. O teste genético pode ser feito sob indicação de um médico.
O grupo tem apoio institucional do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!
SALA DE BATE PAPO