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Saiba mais sobre o glaucoma, que não tem cura, mas tratamento eficaz

A doença foi um dos focos da campanha Abril Marrom.

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O glaucoma foi o tema central da campanha Abril Marrom deste ano, cujo objetivo é prevenir e combater os diversos tipos de cegueira. O mês está no fim, mas a discussão sobre o assunto não deve cessar, já que, segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença afetará mais de 110 milhões de pessoas em 2040.

Segundo especialistas, os últimos anos foram marcados por mais casos por causa do envelhecimento da população e também porque hoje se faz mais diagnósticos do que no passado.

O glaucoma é uma enfermidade crônica e degenerativa do nervo óptico, geralmente vinculada ao aumento da pressão intraocular – que tem valor médio de 16 mmHg, mas que até 21 mmHg ainda é considerada dentro do limite. Ele provoca um estreitamento do campo visual, fazendo que com o paciente perca de forma progressiva a visão periférica.

"É uma doença bem silenciosa. Se instala e vai progredindo lentamente, durante meses ou anos, sem a pessoa perceber. O problema é que, quando recebe o diagnóstico, o nervo óptico costuma estar bem danificado e a visão periférica já muito comprometida", afirma Nara Gravina Ogata, especialista em glaucoma infantil e adulto pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

E as causas para a doença são variadas, mas a genética é a principal delas. Filhos de portadores de glaucoma têm de 6 a 10 vezes mais chance de desenvolvê-lo. A idade avançada também eleva os riscos: no geral, a incidência aumenta a partir dos 40 anos, chegando a 7,5% aos 80. Assim como o uso de colírios com corticoide de forma indiscriminada e sem acompanhamento médico, já que eles podem causar aumento da pressão intraocular.

Diabéticos, cardiopatas, vítimas de trauma ou lesão nos olhos e pessoas com etnia africana ou asiática devem ficar ainda mais atentos. Segundo o Ministério da Saúde, a prevalência da doença é três vezes maior e a chance de cegueira seis vezes maior em latinos e afrodescendentes em relação aos caucasianos.

Apesar de não ter cura, o glaucoma tem tratamento, feito com procedimentos clínicos, cirúrgicos ou a combinação dos dois. No início da doença, normalmente indica-se a aplicação diária de colírios específicos.

Entre os mais usuais estão: análogos da prostaglandina (travoprosta, bimatoprosta e latanoprosta), beta bloqueadores (maleato de timolol), inibidores da anidrase carbônica (cloridrato de dorzolamida) e agonistas de receptores adrenérgicos (tartarato de brimonidina). Eles podem ser usados separadamente ou combinados.

Segundo Wilma Lelis Barboza, presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma, a adesão ao tratamento, que é contínuo e sem duração pré-determinada, é importantíssima. "Por não perceberem a evolução da doença, muitos pacientes tendem a negligenciar a administração dos remédios", completa.

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    Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

    LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

    Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

    Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

    Como foi o show no Coachella

    Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

    Uma experiência em cinco atos

    Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

    Ato I – Of Velvet and Vice

    Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

    Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

    Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

    Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

    Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

    Elementos Teatrais e Visuais

    A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

    Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

    O que esperar do show no Rio de Janeiro?

    Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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