Saiba mais sobre o Parrotron, que pode ajudar pessoas com deficiência
A tecnologia consegue se comunicar sem produzir texto e nem reconhecer sinais de linguagem
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A empresa norte-americana Google apresentou o seu projeto, chamado ‘Parrotron’, uma rede neural de extremo a extremo que transforma padrões de fala atípicos em linguagem sintetizada e fluida.
Tudo indica que será dirigido para pessoas com mudez, deficiência que indica incapacidade de fala, o Parrotron realiza esse processo sem precisar produzir texto ou interpretar sinais de linguagem, como o movimento dos lábios.
A companhia visa usar a tecnologia em seres humanos e com mecanismo de reconhecimentos de linguagem automática (ASR, sigla em inglês)
De acordo com a Google, em um comunicado, Parrotron é um modelo de sequência baseado na atenção e é treinado por compilações paralelas de voz de entrada e saída.
No início, os pesquisadores realizaram um modelo de conversão de voz em voz. Depois, personalizaram e adaptaram tudo aos padrões do alto-falante alvo. Para isso, usaram dados paralelos fornecidos por um sistema de síntese de voz em texto.
Testes
Alguns experimentos já foram feitos com o Parrotron. Como, por exemplo, um que envolveu a participação de um pesquisador da companhia que é deficiente e outro com uma ativista que tem distrofia muscular.
No primeiro, foram gravadas 15 horas de voz e no segundo 1,5 horas. Com isso, o modelo básico foi adaptado às nuances específicas de cada fala e o dispositivo auxiliou os indivíduos a serem compreendidos pelos outros e pelo sistema de ASR do Google.
Aliás, o sistema reduziu significativamente a taxa de erro de palavra de 89 para 32%, o que demonstra o êxito do recurso.
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