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Samarco antecipa para fim do ano meta de atingir 60% de capacidade

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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Samarco reinaugura nesta sexta-feira a operação de uma segunda usina de pelotização de minério de ferro no Complexo de Ubu, no Espírito Santo, em passo que permitirá que a mineradora antecipe para o fim deste ano sua meta de atingir 60% de sua capacidade produtiva, afirmou o diretor financeiro da companhia, Gustavo Selayzim, à Reuters.

Com aportes totais de 1,6 bilhão de reais, a expansão da capacidade contará ainda com a conclusão de outras estruturas, abrindo caminho para que a Samarco entre em 2025 já com capacidade para produzir cerca de 15 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro por ano. Atualmente, a companhia opera com 30% do total, ou aproximadamente 9 milhões de toneladas.

O reinício da usina estava previsto anteriormente para março de 2025, disse Selayzim.

'Acho que a melhor mensagem agora é a retirada de risco, a gente tinha um risco de execução de um investimento relevante', disse Selayzim.

'Estamos conseguindo colocar pra funcionar entre seis e três meses antes da previsão inicial.'

Joint venture da Vale com grupo BHP, a Samarco está em processo de retomada de sua capacidade de produção em fases desde dezembro de 2020, após o rompimento de uma de suas barragens de rejeitos de minério de ferro, em Mariana (MG), ter paralisado suas operações por cinco anos.

A expansão da capacidade da Samarco, que completa 47 anos no sábado, prevê também a conclusão até o fim deste ano da construção de uma nova planta de filtragem de rejeitos e a reativação de mais um concentrador no Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto (MG), destacou o executivo.

Selayzim ressaltou que 100% do investimento nessa segunda fase de expansão está sendo feito com fluxo de caixa da companhia, sem necessidade de novos endividamentos ou aportes de acionistas, o que segundo ele mostra 'a força do retorno' da empresa. Hoje, resta entre 5% e 10% de execução do orçamento previsto, adicionou.

A Samarco informou que gerou cerca de 3.000 postos de trabalho no Espírito Santo e em Minas Gerais para essa fase da ampliação da capacidade produtiva, com prioridade para a contratação de moradores das comunidades vizinhas e de grupos minorizados, como mulheres, pessoas com deficiência, negros e LGBTI+. Do total, são cerca de 600 empregos diretos.

RESULTADOS ALCANÇADOS

Desde o reinício de suas operações até julho deste ano, a empresa produziu 30,7 milhões de toneladas de pelotas, segundo dados da companhia, que mantém a previsão de atingir os 100% de sua capacidade até 2028.

'De forma geral, a Samarco foi muito bem-vinda ao mercado novamente, principalmente por causa da qualidade do produto. E um fornecedor grande, novo no mercado, sempre é interessante', frisou Selayzim.

Atualmente, segundo o executivo, a Samarco já figura entre a terceira e a quarta posição entre os maiores exportadores de pelotas de minério de ferro no mercado transoceânico, e com a expansão poderá voltar a ficar entre o segundo e o terceiro lugar. A Vale é a principal exportadora.

No total, Selayzim afirmou que as exportações da Samarco estão bem distribuídas, sendo cerca de um quarto para a Ásia (exceto China), outro quarto para Oriente Médio e Norte da África, outro quarto para Europa e o restante para as Américas.

No primeiro trimestre deste ano, a companhia registrou uma receita operacional líquida de 434,8 milhões de dólares, alta de cerca de 5% ante o último trimestre, em meio a chuvas sazonais durante os três primeiros meses do ano no Brasil. Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, houve um incremento de 18%.

Já o Ebitda ajustado da companhia somou 250 milhões de dólares no primeiro trimestre, um aumento de 89% ante o trimestre anterior, diante de preços mais altos. Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve alta de 6,4%.

A empresa prevê investir entre 450 milhões de 470 milhões de dólares neste ano, em linha com o planejado.

(Por Marta Nogueira)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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