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Samarco prevê retomar operações no fim de 2020 após obter licença

Placeholder - loading - Fachada de instalação da mineradora Samarco em Mariana (MG)  11/11/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
Fachada de instalação da mineradora Samarco em Mariana (MG) 11/11/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Marta Nogueira e Luciano Costa

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A Samarco, joint venture entre a Vale e a anglo-australiana BHP, projetou que deverá retomar atividades no final de 2020, afirmou nesta sexta-feira a mineradora que está com as atividades paralisadas desde 2015, após o rompimento de barragem em Minas Gerais que deixou 19 mortos e poluiu o rio Doce.

A companhia afirmou em comunicado à imprensa que obteve nesta sexta-feira a licença de operação corretiva para atividades operacionais do complexo de Germano, onde ocorreu o rompimento de 2015.

A licença corretiva foi concedida pelo Conselho Estadual de Política Ambiental do governo mineiro e representa 'passo importante' para o reinício das operações, afirmou a empresa.

A Samarco também disse que espera reiniciar operações com o uso de novas tecnologias para empilhamento de rejeitos a seco, o que exigirá a implementação de um sistema de filtragem.

'A construção da planta de filtragem deverá ocorrer em um prazo aproximado de 12 meses a contar da obtenção da LOC (licença). Durante este período, a empresa continuará com as atividades de prontidão operacional, que inclui a manutenção de equipamentos', explicou a mineradora.

Com o processo de filtragem, a Samarco afirmou que poderá filtrar a parte arenosa do rejeito (80% do volume total) para empilhamento de forma segura, enquanto os 20% restantes serão depositados na cava Alegria Sul, 'uma estrutura rochosa confinada, o que aumenta a segurança'.

As obras de preparação da cava foram concluídas em meados deste mês, depois de terem sido iniciadas em outubro de 2018.

'Com a aprovação da LOC, a Samarco está autorizada a reiniciar as operações. Entretanto, inicialmente precisamos adotar novas tecnologias de filtragem que aumentarão a segurança', afirmou o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela, em nota.

A companhia acrescentou que direcionou cerca de 1,94 bilhão de dólares, ou 6,68 bilhões de reais, para medidas de reparação e compensação após o rompimento da barragem.

A Samarco também estimou que despesas relacionadas à necessidade de descaracterização da barragem de Germano e sua cava, que não estavam sendo consideradas em plano de negócios divulgado em janeiro, somarão aproximadamente 2,3 bilhões de reais.

PRODUÇÃO

A Samarco acrescentou que espera reiniciar as atividades por meio de um concentrador, com produção de entre 7 e 8 milhões de toneladas por ano após a instalação da tecnologia de filtragem.

A empresa projetou que um segundo concentrador poderia ser reiniciado em aproximadamente seis anos e levar a produção a aproximadamente entre 14 e 16 milhões de toneladas por ano de minério de ferro.

Em 10 anos, com o reinício do terceiro concentrador, a companhia poderia alcançaria volume de produção de entre 22 e 25 milhões de toneladas.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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