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Santander Brasil mantém visão de crescimento menor do crédito este ano

Placeholder - loading - Sede do Santander Brasil em São Paulo 09/01/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Sede do Santander Brasil em São Paulo 09/01/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Alberto Alerigi e Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Santander Brasil prevê um crescimento do mercado de crédito no Brasil este ano menor em meio às dificuldades do cenário inflacionário e de juros, que tende a pesar sobre a demanda, e está 'atento' ao comportamento da inadimplência.

'A gente falou na divulgação do (resultado) do terceiro trimestre que talvez não fosse crescer tanto este ano...A visão do 'high single digit' ainda existe, mas acho que vai ser revisada ao longo do ano', afirmou o presidente-executivo do banco, Mario Leão, em teleconferência com analistas.

Mais cedo, o banco reportou lucro líquido de 3,855 bilhões de reais no quarto trimestre do ano passado, acima das previsões de analistas, com a carteira crédito mostrando expansão de 6,2% ano a ano, mas de apenas 2,9% na base trimestral.

Na bolsa paulista, as units da unidade brasileira do banco espanhol Santander avançavam mais de 7%.

'Estou super tranquilo de ter falado o que eu falei...já víamos sinais de que não havia sentido pensar em cenário de crescimento de dois dígitos no crédito e fizemos ajustes', afirmou o executivo.

Tradicionalmente, o Santander Brasil evita transmitir previsões precisas, diferente de outros rivais maiores como Itaú Unibanco e Bradesco, que divulgam seus números do quarto trimestre nesta semana.

De acordo com o CFO do banco, Gustavo Alejo, o Santander Brasil começou em setembro uma estratégia de hedge, algo até então inédito no banco, para reduzir a sensibilidade dos resultados da instituição ao cenário macro.

'A decisão, estratégica, já foi tomada', disse o executivo. 'É para a gente ter mais previsibilidade e menos sensibilidade não só para 2025, mas para 2026, 2027 e 2028 em diante', afirmou Alejo, sem dar detalhes sobre a estratégia.

Questionado sobre estar pessimista acerca dos reflexos da piora no cenário para a inadimplência em 2025, Leão afirmou que o termo é forte, mas que o Santander Brasil está 'atento'.

'Nós estamos atentos à evolução do cenário macro mais desafiador nas pessoas físicas, no que tange ao impacto da inflação, na renda disponível, na capacidade de consumo da pessoa física...na capacidade de pagamento', explicou.

'Nós estamos atentos e acompanhando e, na margem, tomando medidas alimentadas por essas informações novas que a gente vai capturando.' No caso de pessoas jurídicas, ele destacou que se trata mais de um tema de consumo de caixa.

Falando sobre o consignado privado, mecanismo que o governo está desenvolvendo para fortalecer as concessões de crédito com desconto em folha de pagamento para os trabalhadores do setor privado, o presidente do Santander defendeu que a adoção de limite nas taxas de juros cobradas tira potencial do produto.

'Eu tenho a visão de que esse produto de crédito pode ser para o crédito o que o Pix foi para os pagamentos e transferências', afirmou ele em coletiva para jornalistas na sede do banco em São Paulo.

De acordo com Leão, essa modalidade tem potencial de destravar acesso a crédito para muitos públicos que hoje não têm acesso a crédito 'tradicional, bem como migrar com o tempo pessoas físicas de linhas mais caras para linhas mais competitivas', entre outras possibilidade.

'Mas um teto (na taxa de juros) limita o público-alvo', afirmou, explicando que o banco não pode avaliar todos os clientes da mesma forma.

CVM 4.966, ROE

Em relação aos efeitos no banco da norma 4.966 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que passou a valer este ano e altera mecanismos como modelos de provisionamento pelos bancos, Alejo estimou que o impacto líquido será neutro.

Segundo ele, a regra trouxe pontos positivos de 'diferimento de algumas condições de pagamentos' e negativos relacionados ao 'incremento de provisões'.

Por sua vez, Leão reafirmou o objetivo do Santander Brasil em alcançar um nível de rentabilidade sobre patrimônio, medida pelo índice ROE, de 20%, mas que isso não deve acontecer 'no curtíssimo prazo'. No quarto trimestre, o indicador foi de 17,6%, crescendo ante 12,3% nos três últimos meses de 2023.

Para alcançar a meta, que é o objetivo final da transformação do banco que já leva anos em direção a uma simplificação de suas ofertas, melhora na relação de 'principalidade' dos clientes, e redução de custo, Leão afirmou que o Santander Brasil precisa avançar na eficiência, ainda mais diante das dificuldades do ambiente macroeconômico.

'Precisamos trabalhar mais em custo para servir', disse o executivo, citando que a estratégia de redução da base de agências continua neste ano, aliada aos efeitos da simplificação de produtos, algo que inclui diminuição no número de cartões de crédito diferentes oferecidos pelo Santander Brasil.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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