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Secretário de Defesa dos EUA nega retirada de tropas do Iraque

Placeholder - loading - Secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, em Palm Beach 29/12/2019 REUTERS/Tom Brenner
Secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, em Palm Beach 29/12/2019 REUTERS/Tom Brenner
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Por Ahmed Aboulenein e Parisa Hafezi

BAGDÁ/DUBAI (Reuters) - Os Estados Unidos não têm planos de retirar suas tropas do Iraque, disse o secretário de Defesa do país, Mark Esper, nesta segunda-feira, após reportagens da Reuters e de outros veículos de que haveria uma carta das Forças Armadas norte-americanas que informava autoridades iraquianas sobre o reposicionamento das tropas na preparação para a saída do país.

É mais um episódio após o ataque ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e executado por um drone norte-americano que matou o comandante militar iraniano Qassem Soleimani, visto amplamente como a segunda figura mais poderosa do Irã, atrás do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

'Não há nenhuma decisão qualquer que seja de se deixar o Iraque', disse Esper, quando indagado sobre a carta, acrescentando que não foram emitidos planos para preparar a retirada.

'Não sei o que é essa carta... Estamos tentando descobrir de onde vem isso, o que é isso. Mas não houve nenhuma decisão de sair do Iraque. Ponto.'

Os Estados Unidos têm cerca de 5 mil militares no Iraque.

A carta era apenas um rascunho mal redigido de documento que visava apenas destacar o aumento do movimento dos militares, disse a jornalistas o principal militar dos EUA.

'Mal escrita, implica retirada. Não é isso que está acontecendo', disse a um grupo de repórteres o general do Exército dos EUA, Mark Milley, chefe do Estado-Maior, a um grupo de repórteres, enfatizando que não há planos de retirada.

A autenticidade da carta, endereçada à Junta de Operações combinadas do Ministério da Defesa do Iraque em Bagdá e assinada por um general norte-americano, havia sido confirmada à Reuters por uma fonte militar iraquiana.

Esper disse que os EUA seguem comprometidos em combater o Estado Islâmico no Iraque, ao lado de seus aliados e parceiros.

Vários helicópteros podiam ser ouvidos em Bagdá na noite de segunda-feira. Não estava imediatamente claro se isso foi um movimento relacionado. A carta dizia que forças da coalizão estariam utilizando helicópteros para efetuar a retirada.

Em Teerã, Khamenei chorou enquanto centenas de milhares de pessoas enlutadas tomavam as ruas de Teerã nesta segunda-feira para o funeral de Soleimani.

'Senhor, em deferência à soberania da República do Iraque, e como solicitado pelo Parlamento iraquiano e pelo primeiro-ministro, a CJTF-OIR vai reposicionar suas forças nos próximos dias e semanas para se preparar para o movimento adiante', afirma a carta do general dos fuzileiros navais William H. Seely 3º, comandante-geral da coalizão militar contra o Estado Islâmico, liderada pelos Estados Unidos.

CJTF-OIR é a sigla em inglês da Junta Combinada de Força Tarefa - Operação Deteminação Inerente.

'Respeitamos sua decisão soberana de determinar nossa saída', afirma a carta.

Os pedidos do Irã para que os Estados Unidos se retirassem da região ganharam tração no domingo quando o Parlamento do Iraque aprovou uma resolução convocando todas as tropas estrangeiras a se retirarem do país.

O primeiro-ministro interino do Iraque Abdel Abdul Mahdi disse ao embaixador norte-americano em Bagdá na segunda-feira que os dois países precisariam implementar a resolução, segundo disse o gabinete do premiê em nota. Não foi oferecido um cronograma para a implementação

A carta declarava que 'durante esse período, haveria um aumento nas viagens de helicóptero para e ao redor da Zona Internacional (IZ) de Bagdá'. A Zona Internacional é o nome formal da altamente fortificada Zona Verde, onde ficam os principais edifícios governamentais e missões diplomáticas da capital iraquiana.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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