SEGURANÇA CIBERNÉTICA: ADIAR PARA QUÊ?

A ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) divulgou um relatório no primeiro semestre deste ano mostrando que 42% das empresas de capital aberto do país não têm qualquer plano de ação contra ataque hacker. Patrick Burnett, CEO do InoveBanco e Presidente do LIDE Inovação conta que dado é alarmante e deve ser tratado como prioridade. “Esse é um tema que considero crucial e que destaquei em uma das primeiras palestras que tive a oportunidade de fazer na posição de presidente do LIDE Inovação”, alega.

O dado da ABRASCA é alarmante porque são empresas que têm cotação em bolsa, respondem a diversos acionistas e podem acabar vendo seu valor de mercado pulverizado por uma crise de reputação ou pela inatividade forçada durante esses ataques, que estão cada vez mais numerosos.

Em 2022, 58% das empresas brasileiras sofreram alguma tentativa de ataque hacker envolvendo pagamento de resgate para retomar o acesso ao banco de dados, segundo pesquisa da Proofpoint, publicada em vários veículos. Em 46% dos casos, os hackers tiveram algum tipo de sucesso. Ainda assim, como vemos, muitos empresários subestimam o tema.

O investimento em prevenção é uma cultura que precisa ser disseminada a fim de que as nossas empresas possam seguir com segurança num ciclo virtuoso de avanços.

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